PADRÃO APRESENTADO SLIDE 1 TÍTULO

VÁ PARA O BLOGGER EDITAR HTML E ENCONTRAR ESTE TEXTO E SUBSTITUIR PELA SUA DESCRIÇÃO DO POST EM DESTAQUE......

PADRÃO APRESENTADO SLIDE 2 TÍTULO

VÁ PARA O BLOGGER EDITAR HTML E ENCONTRAR ESTE TEXTO E SUBSTITUIR PELA SUA DESCRIÇÃO DO POST EM DESTAQUE......

PADRÃO APRESENTADO SLIDE 3 TÍTULO

VÁ PARA O BLOGGER EDITAR HTML E ENCONTRAR ESTE TEXTO E SUBSTITUIR PELA SUA DESCRIÇÃO DO POST EM DESTAQUE......

PADRÃO APRESENTADO SLIDE 4 TÍTULO

VÁ PARA O BLOGGER EDITAR HTML E ENCONTRAR ESTE TEXTO E SUBSTITUIR PELA SUA DESCRIÇÃO DO POST EM DESTAQUE......

PADRÃO APRESENTADO SLIDE 5 TÍTULO

VÁ PARA O BLOGGER EDITAR HTML E ENCONTRAR ESTE TEXTO E SUBSTITUIR PELA SUA DESCRIÇÃO DO POST EM DESTAQUE......

outubro 27, 2009

O Grenal tático


Mário Sérgio coincidentemente, colocou o Internacional em campo com uma formação tática muito semelhante à que eu sugeri para o Grêmio na semana passada. Um 4-3-3 com variação para o 4-5-1 quando sem a bola. Taison na ponta-esquerda, e D'Ale era um meia deslocado para a ponta-direita, centralizando apenas Giuliano na armação.
Os dois 'pontas' colorados anulavam as subidas de Mário e Lúcio. O primeiro, fez excelente partida, e conseguia anular Taison e ainda se lançar ao ataque. O segundo, aceitou o cerco de D'Ale e Daniel e ficou 'murcho' na sua posição. Apesar do esquema com pontas ter obtido êxito, Alecsandro ficou vendido à marcação de Léo e Réver.

O 4-5-1 de Autuori entregou o meio-campo
No 4-5-1 que Autuori insistiu em maquear com cara de 4-4-2, o Grêmio entregou o meio-campo ao Internacional. Túlio, Adílson e Rochemback tinham como única utilidade na partida, parar Giuliano, Guinazu e Sandro, respectivamente. Sandro não subia tanto, dando espaço para Rochemback tentar criar alguma coisa, mas este estava num dia muito pouco inspirado e não conseguiu achar o seu futebol. Souza, (o enganador, como o Jhon gosta de descrevê-lo) ficou vendido à Sandro e Guiñazu o jogo todo, e acomodou-se com essa situação. Douglas Costa teve sua grande chance, mas passou o jogo inteiro no bolso do lateral Daniel. E Perea, coitado, se recebeu uma bola no primeiro tempo foi muito. Se esforçou até, mas jogava sacrificado sem companhia no ataque, e sofria do mesmo mal que Alecsandro, sempre com dois em cima.

Por mais fraco tecnicamente que seja, a entrada de Herrera no lugar de Douglas fez o Grêmio melhorar. Passou a ter dois atacantes, tirando Souza e Perea da 'seca'. Correu, se movimentou, xingou o Souza, foi xingado, errou um gol 'feito'. Não foi efetivo, mas deixou o time melhor que no primeiro tempo.

Eu resumiria o post em uma frase: "A culpa é do Autuori, que quer inventar na hora errada." Mas ainda assim, em grenais tá 1-1. O Roth tinha tomado 0-5.

"Não me importam os 'outros', quero o bem do Grêmio, e sou SÓ Grêmio até o fim. Vamos Tricolor!" (Jhon Tedeschi)

Mesmo que me decepcione...

Acabou a ilusão. Os gremistas que ainda achavam que havia chance de irmos à Liber'10, podem tirar o cavalinho da chuva. Já vinha dizendo desde, sei lá, julho (antes da eliminação na Liber), que não havia futuro com esse time e com esse técnico, principalmente. Autuori, definitivamente, não tem a cara do Grêmio, além de errar demais em suas escolhas, coisa que não vem do jogo de ontem.

Talvez a derrota humilhante no Gre-Nal 378 os façam ver que, desse jeito, o melhor mesmo seria ficar no limbo, ali entre a Sul-Americana e a Série B, já que a dignidade está sendo perdida mesmo... Por mim, que lutem até o final, ainda que eu já tenha desistido da Liber'10, pelo menos a honra tem que ser mantida, reitero. Ah, e digo 'derrota humilhante' não pelo escore, e sim por vermos um time sem alma, sem aquela coisa própria de Grêmio, que me acostumei a ver em 19 anos de gremismo e que os leitores Tricolores também aprenderam a admirar. Uma lástima, sem sombra de dúvida.

Um campeonato inteiro, e a única vitória fora de casa foi contra o Náutico, e a outra pode ser contra o Santo André. Que é isso?! Tem que lembrar da sorte de não perder nunca em casa, senão, Série B certo no ano que vem... Achincalhavam o Mano Menezes em 2007, por o Grêmio ser um time caseiro, coisa e tal? Nem o 'inominável' conseguiu campanha tão ridícula fora do Olímpico.

Sobre o jogo na cancha: simples, o time não jogou nada, não levou um perigo mais forte ao gol do Lauro. Gostei das atuações dos garotos Adílson e Mário Fernandes, e do Réver, que, na minha singela opinião, é o jogador mais regular do Grêmio no Brasileirão'09. Se minha memória não me trai, é a primeira falha do Victor em jogos importantes com a camisa do Grêmio. A se lamentar, mas o chute do 'Chicken Little' D'Alessandro também foi muito bem executado (apesar da notória falta de força - Taison poderá explicar melhor essa história). Souza foi o enganador de sempre, sem tirar nem por, prendendo muito a bola, e muito displicente. Hoje reclamo do azar de ter sido 'presenteado' com uma camisa #8 do Grêmio. O time não teve ataque, e as únicas tentativas eram de Douglas Costa, que mostrou vontade, pelo menos. Fábio Rochemback está virado em uma rolha de poço, e aposto que estava com uma camisa vermelha por baixo da Tricolor. É irritante ver esse cidadão tentando dar lançamentos de 40 metros e passes de trivela o jogo inteiro, achando que é Gérson, ou Falcão. O resto do time foi o poço de medíocridade, que se mostra desde que Autuori assumiu o comando desse grupo.

Da arbitragem? É a QUARTA do sr. Wilson Luiz Seneme e seu trio de pilantragem! QUARTA, em um só campeonato! Pênaltis absurdos, um marcado contra e não marcado à favor (Atlético-MG 2-1 Grêmio), pênalti não-marcado e gol em impedimento contra nós (Grêmio 3-3 Sport), a expulsão exagerada do Maxi López, nos Aflitos (Náutico 0-2 Grêmio) e hoje.

Mas, felizmente para o trio gatuno, a derrota gremista não passou perto do pênalti não marcado, e do erro na expulsão do Rafael Marques. O problema está muito além de detalhes como este, por mais incrível que possa parecer. Não quero crer, só que é esta a única conclusão: a falha do Grêmio é de incompetência crônica. Tanto da direção, quanto da comissão técnica. Começo pela direção, com suas falhas em negociações, recusando jogadores de técnica indiscutível, como Gilberto e Marcelinho Paraíba (gastando a bola em Cruzeiro e Coritiba, respectivamente), e contratando outros de qualidade discutível, Jadílson, Ruy, Herrera, Túlio e Alex Mineiro, por exemplo, gastando rios de dinheiro. Depois, a burrada em trocar de técnico em meio a uma Libertadores. Alguém me garante que o 'outro' não iria ser campeão? Paulo Autuori não foi, e, com o caminho que o Grêmio pegou, nem precisava de técnico para chegar as semi-finais. Falando no carioca... Este senhor está tentando impor um estilo de jogo que não é Grêmio. Acha que com 'toque e valorização da bola', 'conceitos de marcação sem falta' e 'mais técnica e menos força' conseguirá agradar a torcida. Desde o princípio, desconfiava desta figura, nunca me desceu redondo a ideia de ter um técnico com as características aclamadas em Autuori. Ele pode ser bom assim no São Paulo, no Cruzeiro, até no Botafogo, mas nunca no Grêmio. Além do que, parece não conhecer as características dos jogadores que tem, inclusive, muitos deles indicados pelo 'antecessor', que era fã do futebol-força, e, mesmo chamando o torcedor de 'passional', e comprando todos os tipos de brigas, mantinha um estilo mais clássico, mais ortodoxo aos olhos dos Tricolores.

E, embasando minha indignação com o atual treinador, uma pausa para os comerciais, de ABRIL, só para os amigos não virem me dizer que não avisei. E lembro, bem lembrado, no apagar das luzes: Herrera, Thiego, Túlio, Renato Cajá, não tem culpa alguma de serem ruins, pelo contrário. Está errado quem os contrata, e, principalmente, quem os escala.

Seja como for, estarei no Olímpico amanhã (quarta), para apoiar o Grêmio (não seu treinador e seus jogadores - estes não merecem a torcida que tem) contra o Avaí, para tentar reagir, não terminar o campeonato na melancolia de um 10º lugar, que seria terrível, massacrante para sua nação. Outro objetivo é manter a invencibilidade no Olímpico, que já dura mais de 1 ano, ou 36 jogos. O Avaí é um teste tranquilo (ainda que a bolinha Tricolor esteja curtíssima), mas São Paulo e Palmeiras, na sequência, são testes 'Classe A' e, espero, estaremos em mais de 30 mil gremistas para apoiar o time do princípio ao fim. Não me importam os 'outros', quero o bem do Grêmio, e sou SÓ Grêmio até o fim. Vamos Tricolor!

outubro 22, 2009

Contra o Real Madrid, Leonardo apresentou um novo Milan


Na última quarta-feira, pela Liga dos Campeões, foi a primeira vez que eu vi o Milan de Leonardo jogando bem. Eu, torcedor rossonero na Itália, já estava praticamente desistindo do treinador brasileiro, mas contra o Real o time finalmente voltou a jogar.
Leonardo apresentou um Milan com três atacantes, em variação para o 4-5-1, semelhante ao proposto por mim ao Grêmio no post anterior.
Com Ronaldinho e Pato nos flancos, e Inzaghi na cabeça da área, o time não teve tantas oportunidades no primeiro tempo. Mas a partir do golaço de Pirlo, e da entrada de Borrielo no lugar de Pippo Inzaghi (dando mais mobilidade ao ataque), o Milan começou a dar um calor na frágil defesa do Real.
Dida e Casillas empataram no número de frangos, dando mais equilíbrio ainda ao jogo. Só deixou a desejar a arbitragem que não marcou um pênalti escandaloso para o Real e anulou o gol marcado por Thiago Silva após centro certeiro de Ronaldinho.
O meio-campo do Milan de Leonardo me fez lembrar o do Barcelona de Pep Guardiola.
Com um volante fixo (Ambrosini no Milan e Yayá Touré no Barça), um volante 'enrustido' (Pirlo no Milan e Iniesta no Barça) e um meia organizar de grande visão de jogo (Seedorf no Milan e Xavier Hernandez no Barça). No primeiro tempo, o Milan parecia muito preso, guardando posição. Mas no intervalo, Leonardo liberou mais Pirlo e Seedorf para se movimentarem. A organização do jogo é centrada no camisa 10, Seedorf, que juntamente com Pirlo passaram a flutuar trocando de lados constantemente. Ora Pirlo jogava pelo lado esquerdo do meio, ora ia para a direita e trocava com Seedorf. Ronaldinho e Pato eram tradicionais wingers no primeiro tempo, mas no segundo Pato se tornou um segundo atacante jogando às costas do lateral Marcelo, e Ronaldinho um meia esquerda que deixou Sergio Ramos mais entortado do que ele já é naturalmente. Este Sergio Ramos, que deve ter pesadelos com o gaúcho desde aquele Real 0-2 Barça, no Bernabeu, acredito que em 2006).

Mas o fato é que, apesar de o esquema ter dado muito certo contra o Real Madrid, o Milan precisa de jogadores mais novos para sua esquadra. Oddo e Zambrotta são laterais inúteis, velhos e lentos, e precisam ser substituídos já. Cadê a categoria de base rossonera, ou o poder de investimento do Berlusconi? Se precisar buscar no mercado, tem boas opções. Lahm, do Bayern, joga nas duas. Tem também Paolo De Ceglie, da Juventus, e Antonio Mazzota, internacional sub20 do Palermo, para a esquerda.
Podiam aproveitar melhor um garoto da casa na zaga. O Thiago Silva não é tudo isso, e "entrega a rapadura" seguido. O zagueiro Michelangelo Albertazzi, da base rossonera e internacional sub20, está pedindo passagem nesse time, que ainda tem o veterano Kakha Kaladze no banco. Outro que inexplicavelmente está afastado desse time é o matador Alberto Paloschi, que apareceu muito bem em 2007, mas devido ao excesso de atacantes no rossonero na temporada, foi emprestado ao Parma, onde comandou o acesso do time à Serie A, e segue até hoje.
Finalizando, contra o Real Madrid, o Milan voltou a ser o que era. Mas ainda necessita rejuvenescer o plantel para poder voltar a brigar por títulos continentais.

Obs.: O Neto disse, no primeiro tempo da transmissão da Band, que o time do Milan era um "cavalo cansado"! (Risos)

outubro 20, 2009

Nesse Brasileirão tem 'nhanhada'

Amigos, leitores do Blog do Alemão, e apaixonados pelo futebol, ninguém quer ganhar a taça nacional nesse ano. É inacreditável, mas é verdade, a cada rodada que passa, todos os times do, sei lá, 20º lugar para cima, se esforçam ao máximo para não atingir seus objetivos. Palmeiras, Internacional e Goiás que o digam. Monopolizaram a briga nos 3 primeiros lugares por algumas rodadas, agora gaúchos e goianos estão a perigo, inclusive de sair do G4, podendo perder vaga para os outrora descartáveis Flamengo e Cruzeiro. O Palmeiras, ainda líder, apesar das péssimas atuações nas últimas 5 partidas (sendo que as 3 últimas sem vitória, com 2 derrotas nos últimos 2 jogos), acaba com sua ótima campanha, com pontos perdidos contra Náutico e contra Flamengo, que, aliás, gosta de aprontar no Palestra Itália. Estádio este, por sinal, onde o Palmeiras adora dar seus vexames, e, quando sob pressão, não se torna um time muito confiável. Acho que o último jogo onde o Palmeiras não levou um calor em casa, foi contra o Fluminense, vitória por 1-0, debaixo de muita água; nos demais, sofreu dificuldades constrangedoras contra times do naipe de Avaí, Barueri, Botafogo e Grêmio. A reação inesperada é a do Atlético-MG. Mesmo perdendo um clássico contra o Cruzeiro, no Dia das Crianças (ainda que massacrando o adversário - qualquer semelhança com outro clássico, não é mera coincidência), o time de Celso Roth deu um show tático no último sábado, no Morumbi, e venceu o São Paulo, por 0-1. Está a 4 pontos do Palmeiras, e em curva estável para ascendente, ao contrário do Verdão, que só cai. Goiás e Internacional cairam na real, com seus times fortes apenas no papel. Flamengo e Cruzeiro emparelham no G4 na reta final, e jogadores como Dênis Marques e Wellington Paulista podem ser decisivos nesse sprint. Vitória e Grêmio são palha fina: em casa, empurrados pela sua gente, fazem milagres; longe de seus domínios, o Imortal vira um vil e reles mortal, e o Leão vira um gatinho ronronante. Somente estes tinham chances, aliás, tem chances. É só QUALQUER UM deles resolver jogar bola, e cair dentro de seus adversários, e este QUALQUER UM sairá campeão. É só querer, e, reitero, hoje ninguém tem.

A projeção para um de nossos 'palha fina', o que mais nos importa, que é o Grêmio, é meio triste. Sem perspectivas de vitória longe do Olímpico, vaga na Liber'10, nem pensar, neste primeiro momento. Mas com aquele pensamento de 'cada jogo uma decisão', e com o equilíbrio que anda essa bodega, faço minhas previsões, aliadas aos meus desejos:

25/10 - Internacional vs Grêmio (Gre-nada 378): zebra no Beira-Rio! Atuação de surpreendente pegada gremista, e vitória por 0-1. Grêmio a 2 pontos do G4, graças as derrotas de Flamengo e São Paulo, em clássicos, e fica aos mesmos 2 pontos do Inter, que estacionaria na tabela.
28/10 - Grêmio vs Avaí: depois da vitória no Gre-Nal, a confiança volta à retina da torcida Tricolor, que lota o Olímpico em plena quarta à noite, para ver um jogão dramático, com vitória gremista por 5-3. O time não entra no G4, mas tem outra boa chance contra o Santo André.
31/10 - São Paulo 0-0 Barueri; Flamengo 1-2 Santos: o Dia das Bruxas pegou 2 favoritaços ao G4. O São Paulo, com suas seguidas crises de falta de criatividade, não foge da retranca do Barueri, que ainda tem riscos de queda. Já o Flamengo, diante de 85 mil pessoas, se apequena, Adriano perde um pênalti, é expulso no final do primeiro tempo, Neymar estraçalha com o jogo e é aclamado como o novo Robinho, em definitivo.
01/11 - Santo André vs Grêmio: o Tricolor voltaria ao 'normal', depois de boa sequência de 3 vitórias seguidas? A zica do sábado se seguiria? Perguntas... O Grêmio estava a 2 pontos do G4, onde entraria depois deste jogo. Com base na solidez defensiva (ao contrário das falhas da partida anterior), o Tricolor aproveita bem os contra-ataques e marca no final do jogo, quando o 0-0 (e outra zebra) era quase concreto.
04/11 - Grêmio vs São Paulo: confronto direto em jogo adiantado da 34ª rodada, numa quarta-feira à noite. O clima lembra o de uma partida de Libertadores, no mata-mata. Olímpico pulsante empurra o Grêmio desde a saída de bola, e o Tricolor Paulista não consegue segurar a blitz gremista nos primeiros 10 minutos. 2-0, com menos de 1/3 da primeira etapa. Ricardo Gomes arruma a casa, e antes do final do PT, Rogério Ceni diminui, de falta. No ST, o Grêmio toma um sufoco, Adílson e Léo são expulsos, mas o time consegue segurar a vitória, e espera os jogos do final de semana a 1 ponto dos líderes Palmeiras e Atlético-MG.
final de semana: o Palmeiras tem mais um desafiante, o Cruzeiro, que assume a vice-liderança, a o vencer o Sport, na Ilha do Retiro, por 1-2. Palmeiras, que, por sinal, vence o Fluminense, diante de um Maracanã lotado, e rebaixa o time carioca. Atlético-MG tropeça no Flamengo, no Mineirão, e Inter ressucita, após vencer o Barueri, fora de casa.
11/11 - Palmeiras 1-2 Sport Recife: o Palmeiras bobeia em casa (como já era esperado), e tem sua liderança ameaçada para o final de semana. O Sport ganha sobrevida na luta contra a queda.
14/11 - Cruzeiro vs Grêmio: o Tricolor luta, briga muito, até o último minuto, quando toma o gol da virada. O empate seria o resultado mais justo, mas as falhas da defesa afundaram todas as chances gremistas. O título está mais distante, e a vaga na Libertadores começa a escapar. Cruzeiro assume a liderança.
22/11 - Grêmio vs Palmeiras: os resultados do domingo na última rodada não ajudam, e o Grêmio sai do G4. Todos os jogos são ao mesmo tempo, e o Grêmio seca os líderes mineiros, e o Flamengo. Dá certo, mas o time não se ajuda. O empate em 2-2 acaba com o sonho do Tri, e deixa o time mais uma rodada fora do G4, agora na 7ª posição, ultrapassado, inclusive, pelo Inter.
29/11 - Grêmio vs Barueri: mais uma partida do Grêmio em casa. Desta vez, a vitória vem, em péssima atuação, diga-se de passagem. O Barueri faz um jogo parecido com o que fez contra o São Paulo, no Morumbi, e se fecha. Tcheco, de pênalti, faz o gol da vitória. O Grêmio se mantém em 7º, mas o panorama para a última rodada é espetacular.

A última rodada:

2 pontos separam 7 times. 6 jogos podem ter o campeão, entre eles, um confronto direto. Fora de casa, o Grêmio, time com uma das piores campanhas nesse quesito, enfrenta o vice-líder Flamengo. Só a vitória interessa, para a vaga na Libertadores, e somente uma combinação de resultados desgraçada dá o título ao Tricolor. Os jogos são os seguintes:

Morumbi - São Paulo vs Sport
Vila Belmiro - Santos vs Cruzeiro
Beira-Rio - Internacional vs Santo André
Maracanã - Flamengo vs Grêmio
Mineirão - Atlético-MG vs Corinthians
Engenhão - Botafogo vs Palmeiras

O Sport, desesperado, consegue o milagre no Morumbi. 70 mil pessoas lotam o estádio do São Paulo, e veem mais uma atuação fraca do time de Ricardo Gomes, que sucumbe diante dos pernambucanos. 1-2, na base da raça, e o São Paulo está descartado na luta pelo título, o hepta, no caso.
Na Vila, gritos de 'entrega, entrega!' marcaram o jogo entre o Peixe e a Raposa. Os dois times fazem um jogo morno, praticamente sem chances de gol, e o Cruzeiro também está fora, por falta de ousadia quando mais precisava. Um 0-0 melancólico.
O Inter recebia o Santo André, já rebaixado, no Beira-Rio. Fez sua parte, em um show de Giuliano e Alan Kardec, com 2 gols cada, massacrando o time do ABC paulista, com um 6-0 inesquecível, classificando o time para a Libertadores da América da 2010. Não deu para o título.
O Flamengo dá mais uma amarelada no campeonato. E o Grêmio faz seu melhor jogo no campeonato, fechando os ouvidos para a pressão do Maracanã, vencendo com autoridade, por 0-2. Imortal Tricolor em mais uma Libertadores.
Celso Roth arregaça suas manguinhas na última rodada. Atlético-MG morre na praia, ou melhor, na beira do mar. Vencia o desinteressado Corinthians por 1-0 até os 42'ST, quando Ronaldo faz o gol que decretaria o título do Internacional, até aquela altura.
E o jogo mais impressionante. O Botafogo ameaçado, dependia de derrota do Barueri, para jogar tranquilo. Empatava em 0-0 até os 47'ST. Internacional e Grêmio ficavam com o título e com o vice. O jogo atrasara, devido as confusões nas arquibancadas do Engenhão. A torcida do Inter deseperada no Beira-Rio, esperava o fim do jogo, e os jogadores faziam uma roda de oração no centro do gramado. Marcão faz o gol do título palmeirense, e da consagração de Muricy, que apostara todas as fichas no ex-colorado.

Tabela final:



Palmeiras65







Internacional64







Grêmio63







Cruzeiro62







São Paulo62







Flamengo62







Atlético-MG62







Goiás55







Atlético-PR55







Santos55







Vitória54







Corinthians54







Avaí52







Coritiba44







Sport43







Botafogo 43







Barueri42







Náutico 33







Fluminense32







Santo André31







Só com Perea, Grêmio precisaria de variação tática

Não há semana melhor para iniciar com essa coluna. A semana do Gre-Nal é o momento propício para começar a falar sobre o que está por trás do futebol. A tática, a estratégia e tudo aquilo que passa por esse objeto tão ilustre, imortalizado por Joel Santana.

O Grêmio está numa situação difícil. Sem Jonas e Herrera lesionados, López e Tcheco suspensos, o treinador Autuori vai ter à disposição apenas Perea, e terá que lançar mão de alguns jovens no ataque. Aliás, o 'delantero' colombiano deu esperanças à torcida gremista graças ao belo gol marcado contra o Coritiba, no domingo.

A minha sugestão para Autuori é que repita o esquema do Corinthians campeão da Copa Brasiliense '09, em cima do próprio Internacional.

Usando Adílson na vaga de Tcheco, o Grêmio ganha na marcação, mas perde em ofensividade. O Internacional de Mário Sérgio provavelmente virá no 3-6-1, com o objetivo de dominar o meio-campo, e por isso, os três volantes seriam necessários.

Ainda justificando os três volantes, eles também tem participação ofensiva. Adílson e Rochemback são volantes mais móveis do que Túlio, que finalmente se achou no time na partida contra o Coritiba. Túlio é "centro-médio", como diria meu pai, e só. Adílson e Rochemback funcionariam como vértices laterais de um triângulo no meio campo, que tornaria-se um losango a partir do recuo de Perea.

O colombiano, em tese o único atacante, tem essa característica de sair bastante da área, não sendo o centroavante fixo, podendo fazer essa função.
Souza e Douglas Costa atuariam como wingers, (semelhante a Dentinho e Jorge Henrique no Corinthians), jogando com os laterais Mário e Lúcio, mas também cortando para o meio, já que ambos têm facilidade de chute tanto com a direita, como com a esquerda.
O esquema funcionaria como um 4-3-3 com a bola, e um 4-5-1 sem ela. Perderíamos a jogada aérea, mas ganharíamos em habilidade com a bola no pé, já que Índio e Sorondo não me parecem velozes o suficiente para acompanharem o ritmo de Souza e Douglas.

Obs.: Vou tentar um update mais tarde, o post ficou meio tosco.

outubro 15, 2009

10 anos da final sulamericana mais alternativa da história


Estádio Olímpico de Córdoba
TALLERES (ARG) 3-0 CSA (BRA)
Final - Copa Conmebol 1999


Na noite de 08 de dezembro de 1999, um clube nordestino decidia um torneio continental - a Copa Conmebol - sonho de muito clube grande que ainda nem sequer chegou a uma final de competição de tamanha importância.

O CSA (Centro Sportivo Alagoano) podia perder por até um gol de diferença para o Talleres de Córdoba, já que na primeira partida havia goleado o clube argentino por 4 a 2, para conquistar a última edição da competição. Durante uma semana, a torcida alagoana sonhou pertencer ao seleto e pequeno grupo de times brasileiros com títulos continentais.

Na euforia que tomou conta de Alagoas, nem importava o fato de o torneio ter sido desprezada por clubes de maior prestígio. Desistiram de disputar nada menos que oito equipes, entre eles três brasileiros: O Vitória da Bahia, classificado por conquistar a Copa Nordeste e Bahia e Sport Recife, vice e terceiro colocados da mesma Copa. Dos clubes estrangeiros, desistiram, Sol de América, do Paraguai, Gimnasia y Esgrima (La Plata), da Argentina, Cobreloa do Chile e River Plate e Rentistas do Uruguai. Além de que o Deportes Concepción, do Chile, teve de abandonar a competição nas quartas-de-final por falta de adversário.

Depois de eliminar o "poderoso" Vila Nova de Goiás nas oitavas-de-final, o CSA encarou a primeira viagem internacional de sua história, a Venezuela, para enfrentar o "Estudiantes de Mérida". Horrorizada, a diretoria descobriu na semana do jogo que a maioria dos jogadores não tinha passaporte (Não brinca!). Um jogador quase foi preso quando se descobriu que não tinha nem certificado de reservista.

Resolvido o problema, a delegação embarcou para o duro aprendizado de uma competição continental. O ônibus da equipe em Mérida era acompanhado a toda parte por dois batedores. No caminho o chofer do ônibus saiu no tapa com um motorista de trânsito. Assim começava a dura caminhada à guerra de Mérida.

Apesar de o jogo ser uma guerra, o CSA voltou para casa com um empate sem gols. Em Maceió, fez 3 x 1, com direito a pancadaria no fim, e passou à semifinal contra outro "poderoso" time brasileiro, o São Raimundo de Manaus, conquistando nos penais a vaga para a decisão no estádio Rei Pelé - local do primeiro jogo da final.

O adversário era um dos poucos clubes de nível na competição: O Talleres, de história pouco brilhante, mas quinto colocado no Campeonato Argentino de 99. (Atualmente, na série B).
No Rei Pelé, CSA 4-2 Talleres.

Ao CSA restava manter o titulo no Brasil - nos dois anos anteriores o Santos (1998) e Atlético Mineiro (1997) haviam vencido o torneio.

O jogo final
Com apenas quatro minutos de jogo, o CSA já estava com dez em campo. O juiz paraguaio Ricardo Grance expulsou Fábio Magrão por reclamação. O clube estaria sendo garfado pelos Talleres? (piada infame)

O técnico Otávio Oliveira fez a equipe recuar toda, mas, apesar das boas defesas de Veloso ("bom goleiro, embora meio palhaço", como escreveu o jornal argentino Olé), os argentinos conseguiram dois gols. Perderam até pênalti. Mas no último minuto, como convém a uma boa competição sulamericana, Julian Edgardo Maidana (lembra dele?, à esquerda em 99, no Talleres, à direita, no Grêmio, em 2006) de cabeça fez 3 x 0 que acabou com o sonho do "Alagoano", como era chamado em Córdoba.

O que era?
A Copa Conmebol, disputada de 92 a 99, era uma competição sulamericana oficial que envolvia clubes do continente mais bem classificados nos seus respectivos campeonatos nacionais, desde que não estivessem participando de outras competições sulamericanas de maior importância, tais como a Libertadores, Supercopa, Mercosul e Merconorte. (Uma espécie de quinta divisão da América do Sul) As confederações dos países participantes também escolhiam times aleatórios para disputar a competição, independente da classificação destes no campeonato nacional, para completar o grupo de times que disputavam o torneio.

Árbitro: Ricardo Grance (Paraguai)
Talleres: Cuenca; Díaz (Pino), García, Maidana e Roth; Ávalos, Santos Aguilar, Humoller e Silva (Cabrera); Astudillo e Gigena. T: Ricardo Gareca
CSA: Veloso; Mazinho, Marcio Pereira, Jivago e Williams; Fábio Magrão, Leo, Ramon e Bruno Alves (Fabinho); Mimi e Missinho. T: Otávio Oliveira
Gols: Silva (39/1º), Gigena (30/2º) e Maidana (45/2º)
Cartões amarelos: Maidana, Roth, Mimi, Mazinho, Ramon, Veloso e Jivago
Cartão vermelho: Fábio Magrão

Abaixo os videos em "Low Definition":
1) Gol de Maidana
2) Especial do título




outubro 13, 2009

Contrariando...


Contrariando as minhas expectativas, até o gordo fez gol no final de semana. Se bem que o Marcelo ficou dando uma de fã e não acreditou no lance, mas não vamos criticar o rapaz, já que vamos ter de aguentá-lo até 2011. O interessante é que a coisa ruma para excelentes Copa Brasiliense e Copa Sula Miranda (como diz o amigo Jhon Tedeschi), no ano que vem, com Grêmio, Cruzeiro, Flamengo e de repente até os vermelhinhos, que também andaram tomando banho na soda nas últimas rodadas.
Por falar em tomar banho na soda, o Dunga vestiu trajes sem chamar atenção e levou um baile dos bolivianos. É melhor reconvocar a filha dele. O mais engraçado era que tava tomando de dois e ele ficava com aquela cara de "E daí, eu vou à Copa".
E os hermanos? O Palermo tava na banheira (literalmente, de tanta água que tava caindo no Monumental de Nuñez) e fez o gol da alegria argentina. Fez até Maradona dar um peixinho na água que me lembrou os áureos tempos que passava Free Willy na sessão da tarde. Agora a pedreira é lá no Uruguai que tem na esquadra o grande (quase 1,80m) goleiro "motorista de kombi" Juan Castillo, do Botafogo (16º na liga Brasiliense), debaixo dos paus. Se bem que o Brasil perdeu pra um time que tinha o Juan Arce no ataque, aquele do Sport (19º, vulgo PENÚLTIMO, na liga), então eu não duvido mais de nada. Será que os hermanos vão à Copa? E será que com o novo acordo ortográfico esse "a" tem crase? Não sei, mas agora já coloquei. Depois que o Willian Bonner foi corrigido por uma ex-BBB, ninguém mais pode falar dos meus erros de digitação.
Bom, se não forem à copa, pelo menos podem chamar o Ariel Ortega e tomar umas biras.

setembro 25, 2009

Fatality... [parte 2]


Inspirado no post com a foto do DIBLE mortal do Jonas, no goleiro do Fluminense, resolvi usar ESTE espaço para descrever o jogo, numa ótica CANCHEIRA.

Tudo começa em uma quinta-feira, mais precisamente no dia 18, pela manhã, quando recebo uma ligação no celular. Em horário de trabalho, mesmo assim atendi: ótima notícia. Confirmam alguns dados, e eu CRI que seria uma proposta de um TRAMPO melhor. Ledo engano. Se identificaram como sendo do Grêmio Football Porto-Alegrense. Enrolaram um pouco para dizer que este blogueiro havia sido AGRACIADO com uma entrada de cadeira lateral para o jogo Grêmio vs Fluminense. Já pensava seriamente em ir ao Olímpico no feriado, de graça, então, TOTALMENTE EXCELENTE. Ainda procurava um motivo para ir buscar meu cartão do Exército Gremista, e uni 'o útil ao agradável'. Sexta-feira, fim de expediente, e fui ao templo sagrado, peguei todos os BIBELÔS (cartão, BROCHE e camiseta promocional), mais o INGRESSO. Faceiro como GORDO DE CAMISA NOVA, e morador do Interior da Região Metropolitana, saí de casa ao bater das duas da tarde, para pegar dois BANZOS, encher o tanque de EXTRATO DE COLA e perder a voz. Pontuarei algumas coisas que considerei RELEVANTES no jogo e fora dele:

> A torcida no ônibus FUTEBOL não fez a festa de sempre. Estranhamente cheguei ao Monumental com voz.
> A quantidade de MULHERES bonitas nas cadeiras é muito inferior a arquibancada. Mas ver o jogo na beirada daquele setor, em pé, é bem melhor, no aspecto FUTEBOLÍSTICO.
> Hino do Rio Grande do Sul chega a ser covardia, é capaz de VAIARMOS o hino do Brasil, ao cantar o nosso. 'Sirvam nossas façanhas de modelo à toda terra!'
> Não tem porque dividir a Geral em DUAS (vide foto anterior). O espetáculo, para quem vê do outro lado é totalmente abafado pela barra ABAJO de onde me encontrava. (ou da próxima vez me posiciono melhor...)
> Esperem alguns meses: Adílson será convocado para a Seleção Brasileira. Como joga bola aquele alemão!
> Jonas não sabe finalizar. Mesmo. Acho que eu consigo chutar uma bola para o gol melhor que o #9 gremista.
> Autuori é o Roth BRANCO: tirar Souza e Tcheco para botar Túlio e Léo é brincadeira de mal gosto com o torcedor que merecia ver, pelo menos, 16 gols na meta de Rafael.
> O Fluminense está rebaixado. Não tem mais salvação, que time bem PODRE. Também, contando com Ruy, Luiz Alberto, Diogo e ADEÍLSON em suas fileiras, não dava para se esperar destino diferente.

20 de setembro, o precursor da corrida ao G4. ¡AGUANTE, REPÚBLICA RIO-GRANDENSE! ¡AGUANTE TRICOLOR!

(atualizado em 25/09, às 14:22) P.S.: 08:35 é o CARAMBA, postei esse texto no meio da tarde de hoje. O CONfuso horário do Blogger tá me quebrando as pernas, heinhô?!

setembro 22, 2009

Fatality...


Já sabe né, clica na imagem que aumenta!
← Postagens mais recentes Página inicial