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maio 07, 2011

"Não se termina", mas enfraquece [parte III]


Finalizando, nas arquibancadas (ou fora delas)


Os últimos anos nos ensinaram, ou pelo menos tentaram nos ensinar, que a torcida do Grêmio era diferenciada, que ela poderia ganhar e ganhava vários jogos no Monumental. Diferentemente dos últimos anos da década de 90, e dos primeiros anos 2000, quando predominavam plateias irrisórias e corneteiras no concreto do Olímpico, a 2ª metade dos '00 foi de recordes de attendance (vulgo média de público), explosão dos fenômenos barra-brava e pensamento mágico, ambos sustentados com devoção pelo presidente Paulo Odone.

Porque o hino nos diz que somos imortais desde 1953, mas hoje, 58 anos depois, penso que Lupicínio Rodrigues e Eurico Lara, criador e criatura da alcunha, devem torcer os pescoços de suas almas ao ver a utilização vilipendiada do glorioso adjetivo. Nem tanto pelos torcedores, que realmente se orgulham dos feitos históricos, só que jogador se auto-intitulando "imortal", não dá. Aposto o quanto quiserem que Carlos Alberto, André Lima, Rodolfo, entre outros, não conhecem um décimo do que eu, tu, ou qualquer gremista que ler isto conhece da história do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense.

Porém aposto a mesma coisa que o presidente atual conhece a história tanto quanto nós, pois é gremista e já foi presidente antes mesmo deste que vos escreve nascer, inclusive. O que não o dá o direito de utilizá-la ao seu bel prazer, tentando incutir na mente do torcedor médio que a imortalidade pode tudo, e que o time poderá vencer somente com força de vontade. Mesmo assim ele utiliza, e consegue seu objetivo, de iludir seu torcedor com o argumento do pensamento mágico, e visando as não-conquistas do maior rival. Porque se "eles estão fora", nós podemos estar, seguindo a lógica vigente.

Me irrita a geração mais nova, da minha idade para baixo, que pensa tal qual o descrito nas últimas 2 frases. Fomos assistir U. Católica vs Grêmio na casa de um amigo, e uma gurizada saiu nas ruas comemorando a eliminação do rival, sendo que nós estavamos fora, também. Uma eliminação acidental até pode ser reconhecida, mas fazer festa em um momento de humilhação? Particularmente, não tenho mais estômago para isto, a lembrança do 1-3 contra o Corinthians no Morumbi é cada vez mais nebulosa na memória, e, desde então, só ouço falar de uma façanha no ano de 2005, sobre a qual não pretendo falar mais nada além disto.

A matéria linkada mostra, com precisão, onde deveria estar o foco da revolta do torcedor. Porque perder é do jogo, o problema é quando os principais canais fora de campo corroboram com isto, e seguem com a mesma postura arrogante, prepotente, que remete aos piores momentos do clube, menos distantes que as últimas glórias. Ainda não vi torcedor falando em Arena, o que não tardará a acontecer; de que adianta termos o melhor estádio do mundo, para receber Gauchão, Copa do Brasil, Copa Sul-Americana? Já tivemos o melhor site e o melhor ônibus, leiam a matéria e relembrarão.

Eu quero taças, e creio que todos os leitores gremistas também querem. Basear-se na imortalidade, e em times ruins que jogam só na base do aguante, não adiantará. O foco do torcedor tem que ser a excelência, e ele precisa exigir qualidade do time. Não condeno o torcedor que canta o tempo todo, mesmo perdendo; óbvio que o time precisa de apoio, mas quando o jogo não está rolando, a história é outra. E, coincidentemente, os torcedores que mais protestam são justamente os do apoio incondicional. Ao torcedor comum: não é porque cantamos o jogo todo, que somos cegos, temos mais visão do que muitos de vocês imaginam.

Assina a série de pergaminhos,

Jhon Willian Tedeschi
Gremista desde 1990, sócio-torcedor desde 07.08.2010, matrícula 141383.

"Não se termina", mas enfraquece [parte II]

Depois, dentro do clube

Vaidade. Soberba. Acomodação. Conflitos. Falta de pulso. Pode ser escrita uma Bíblia com os adjetivos que cercam o ambiente do Grêmio desde que a nova direção assumiu. Não que a gestão Kroeff fosse o suprassumo da humanidade, muito pelo contrário, a grande maioria queria e aprovou a eleição de Odone. Entretanto, cada vez se torna mais clara a falta de sintonia e aparente diálogo entre a direção e a comissão técnica, personificadas em Odone, Vicente Martins e Portaluppi. A atribuição de culpas pela eliminação na Libertadores é o espelho da situação, onde o presidente e o treinador trouxeram 100% dela para si.

Parecia um consenso: a gestão Duda Kroeff foi um fracasso. Crises nas diretorias de futebol comandadas por André Krieger e Luís Onofre Meira, em 2009 e 2010, respectivamente, enfraqueceram muita a imagem do presidente, que, apoiado por Fábio Koff, venceu a guerra política de 2008 que, na minha humilde opinião, tirou o título brasileiro de 2008 da Azenha. Entretanto, a reta final do período Duda, já com Alberto Guerra como homem forte no futebol, foi de relativo sucesso, com a chegada de Portaluppi, a fulminante arrancada no 2º turno do Brasileirão'10 e a posterior vaga na Libertadores'11.

A vitória de Odone nas eleições passadas, com o apoio maciço de setores influentes da torcida gremista (dentre elas a Geral do Grêmio - composta basicamente por sócios), tinha como parâmetro a gestão Duda, onde todos (inclusive este escriba) pensavam: "bom, com o Odone não pode ser pior do que foi com o Duda". Ledo engano. Odone priorizou o projeto Arena, que, a bem da verdade, está saindo do papel, com obras avançadas às margens da BR-290, mas simplesmente esqueceu de fazer futebol. Ou o pensou como em 2007, e seus reforços de grife, atacantes bala, entre outros devaneios da época.

O torcedor queria seu time reforçado para a disputa de uma Copa. E viu uma diretoria esforçada em trazer um jogador de fora do país, que, diga-se de passagem, com ele não seríamos capazes de ganhar a Copa; sem ele também não fomos. Incompetência elevada aos níveis mais absurdos desde a era Ob&%#. Enquanto os esforços eram direcionados a este atleta (deixo avaliações à cargo da maior torcida do Brasil), os reforços para posições pontuais do time não chegavam e, quando chegavam, eram de nível duvidoso. Talvez o único jogador que chegou com aval, e cartaz apresentado dentro de campo foi o Rodolfo, que vem se mostrando melhor com o teclado do que com a bola.

Os resultados obviamente não vinham, as rusgas de Odone com Portaluppi aumentavam a cada dia, pois o presidente queria um Grêmio retranqueiro - a Taça Farroupilha foi a resposta de Renato - e o técnico é um ofensivista nato, e a coisa começou a criar peso. As lesões de atletas não ajudaram muito, mas houve muito tempo entre as saídas de Jonas e F. Santos, as lesões de Lúcio/B. Collaço e André Lima, e os períodos de inscrições na Libertadores. Jogamos uma decisão de oitavas-de-final na Copa com Lins "bate-e-volta" e Júnior Viçosa no ataque. Alguém na imprensa falou, e eu concordo: foi o pior time do Grêmio que entrou em campo para uma partida de Libertadores. Mérito da atual direção, com aval da comissão técnica.

maio 05, 2011

"Não se termina", mas enfraquece [parte I]

Assim como o colega @lauro7, fazia algum tempo que não escrevia nada, e a pretensão também não é a de fazer um monólogo, só que este é um momento propício para a exposição de algumas opiniões que se fazem necessárias. A eliminação Tricolor na Copa Libertadores deixa muitas marcas no torcedor combalido, que não sabe o que é comemorar um título decente há quase 10 anos, e nos traz diversas conclusões sobre o que acontece dentro do clube, sempre de acordo com o que externam os dirigentes e pessoas que estão no dia-a-dia do Grêmio. Assim o farei, em 3 partes, antes da decisão do Gauchão mais valorizado da década, devido as circunstâncias.

Primeiro, dentro de campo

O Grêmio não foi eliminado pelos Cruzados de Chile porque teve azar, porque os gols não sairam, porque o Borges foi expulso, ou porque a Imortalidade não apareceu. O Grêmio perdeu, pura e simplesmente porque tem um time mais fraco que o da Universidad Católica. É doloroso chegar à conclusão que um clube que não tem um décimo da tradição que o Tricolor tem, possui um time tecnica e taticamente melhor para disputar um mata-mata copeiro.

Não são os desfalques; o Grêmio versão 2011 nunca convenceu, seja jogando completo, com força máxima, seja com seu time reserva, que inclusive venceu um GREnal em fevereiro. Parando para analisar friamente, o Grêmio não fez uma boa partida sequer fora de casa, tanto no Gauchão, quanto (e principalmente) na Libertadores. Vejam bem: com o time principal, e com bola rolando, o Grêmio só venceu o Pelotas e o Cruzeiro fora de casa em 2011, é muito pouco, ainda mais se formos considerar adversários na Libertadores do naipe de Liverpool/URU e León/PER (para ficar nos que não perdemos).

Comparando com o time do ano passado, que venceu a maioria dos jogos longe do Olímpico, depois que Portaluppi assumiu, a campanha deste ano é digna dos (não) saudosos tempos de Paulo Autuori na casamata - com a diferença que deixamos de ser invencíveis em nossos domínios. Por falar no ano passado, ninguém nunca ousaria reclamar a falta dos criticados Fábio Santos e Paulão; eu, pelo menos, acho que foi uma magia que trouxe liga àquele time, onde até Gílson e Diego Clementino conseguiam render acima do esperado, só que a magia acabou, nos vimos com o real Gílson e Rafael Marques no lugar dos supracitados desertores.

Muitos consideram a saída de Jonas o evento-chave para a decadência do time. Eu já discordo, tendo saído o Jonas, caberia ao técnico apostar em outras alternativas, de acordo com as características dos jogadores que ficaram. Sempre fui um defensor ferrenho de que o 3-5-2 era a melhor alternativa com os jogadores à disposição (considerando a força máxima), mas o losango de meio-campo com a bizarra concepção de que Adílson teria mais capacidade de jogo que Fábio Rochemback parecia ser eterno. Sejamos justos, parecia, porque Renato conseguiu emular Roth na último domingo, armando um 3-6-1 lamentável, com 3 volantes.

Renato, Renato... Completamente compelido pelos males do bruxismo crônico, o outrora Santo pareceu querer operar milagres em jogadores com saúde técnica de causar inveja a qualquer Lázaro. Amigo dos estrelões e dos perebas, indicou um problemático Carlos Alberto que não trouxe nenhum resultado, insistiu com Borges ao lado de André Lima, não teve peito para sacar do time Rodolfo e Gabriel quando estes passaram a comprometer, morreu abraçado com Gílson, Rafael Marques e Lins, e tem paixão por Fernando e Willian Magrão, "pratas" da casa. Infelizmente, a eliminação gremista passa pelo nosso ídolo máximo (dentro das 4 linhas).

maio 01, 2011

Eliminações que não diminuem o gremismo

Depois dessa semana de resultados negativos para nossas cores, passo a refletir sobre o porque de vestir essa camisa, entoar esses cantos e acompanhar de maneira irracional este time. Não é uma crise de fé, muito menos de paixão. E foi por isso que voltei a escrever hoje. Depois de uns seis meses sem nenhuma inspiração.

Enfim. Depois da eliminação do Grêmio na Taça Farroupilha e na Copa Santander Libertadores, de ouvir muita corneta, diga-se de passagem, mais dos pelotenses do que dos colorados.

Cheguei a conclusão de que o gremista - por mais que tenha uma sala de troféus abarrotada - não vive destas conquistas. O gremismo se dá a partir do momento que você se encanta por um time que lutará até o fim, independente do resultado. Um time que é derrotado sim, eliminado sim, como qualquer outro. Mas é persistente, lutador, guerreiro. Talvez venha daí o significado do apelido imortal. É bom que isso fique claro. Não somos imortais por que não perdemos, mas sim por que não desistimos. [P.S.: E aos presidentes recentes do Grêmio, a folclórica imortalidade tricolor reverte resultados a favor de quem trabalha sério. Não se invoca a imortalidade no grito para consertar vossas incompetências, pois ela não vêm. E chega de usar o Grêmio como palanque eleitoral.]

Continuando, não sou gremista por causa dos craques. Renato é craque, é o maior ídolo, indiscutivelmente, e só faz aumentar essa condição na beira da cancha, mesmo sem resultados. Mas não serão Jonas, Douglas, Maxi López, Ronaldinho, Zinho (dentre os mais recentes) que despertam esse sentimento na torcida. Sou gremista pelo mesmo motivo que leva caras como De Leon, Tarciso, Osvaldo, Mazaropi, Arce, Dinho, Goiano, Paulo Nunes - atualmente Adílson e Rochemback - a jogarem as partidas como se fossem as últimas e defenderem essa camisa até o fim.

Sou gremista de ganhar Libertadores em Medellín com cartel armado dentro do estádio. Sou gremista de perder fora e virar o jogo em casa. Sou gremista de jogar com resultado de baixo do braço. Sou gremista de fazer um gol e segurar na base da porrada. Sou gremista de não desistir do time mesmo com pênalti contra e quatro jogadores expulsos. Sou gremista de acreditar no time sem sete titulares e apenas 15 em condições de jogo no plantel, fora de casa, com resultado adverso de 2-1. Não deu, paciência. Mas o sentimento não se termina.


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