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outubro 15, 2009

10 anos da final sulamericana mais alternativa da história


Estádio Olímpico de Córdoba
TALLERES (ARG) 3-0 CSA (BRA)
Final - Copa Conmebol 1999


Na noite de 08 de dezembro de 1999, um clube nordestino decidia um torneio continental - a Copa Conmebol - sonho de muito clube grande que ainda nem sequer chegou a uma final de competição de tamanha importância.

O CSA (Centro Sportivo Alagoano) podia perder por até um gol de diferença para o Talleres de Córdoba, já que na primeira partida havia goleado o clube argentino por 4 a 2, para conquistar a última edição da competição. Durante uma semana, a torcida alagoana sonhou pertencer ao seleto e pequeno grupo de times brasileiros com títulos continentais.

Na euforia que tomou conta de Alagoas, nem importava o fato de o torneio ter sido desprezada por clubes de maior prestígio. Desistiram de disputar nada menos que oito equipes, entre eles três brasileiros: O Vitória da Bahia, classificado por conquistar a Copa Nordeste e Bahia e Sport Recife, vice e terceiro colocados da mesma Copa. Dos clubes estrangeiros, desistiram, Sol de América, do Paraguai, Gimnasia y Esgrima (La Plata), da Argentina, Cobreloa do Chile e River Plate e Rentistas do Uruguai. Além de que o Deportes Concepción, do Chile, teve de abandonar a competição nas quartas-de-final por falta de adversário.

Depois de eliminar o "poderoso" Vila Nova de Goiás nas oitavas-de-final, o CSA encarou a primeira viagem internacional de sua história, a Venezuela, para enfrentar o "Estudiantes de Mérida". Horrorizada, a diretoria descobriu na semana do jogo que a maioria dos jogadores não tinha passaporte (Não brinca!). Um jogador quase foi preso quando se descobriu que não tinha nem certificado de reservista.

Resolvido o problema, a delegação embarcou para o duro aprendizado de uma competição continental. O ônibus da equipe em Mérida era acompanhado a toda parte por dois batedores. No caminho o chofer do ônibus saiu no tapa com um motorista de trânsito. Assim começava a dura caminhada à guerra de Mérida.

Apesar de o jogo ser uma guerra, o CSA voltou para casa com um empate sem gols. Em Maceió, fez 3 x 1, com direito a pancadaria no fim, e passou à semifinal contra outro "poderoso" time brasileiro, o São Raimundo de Manaus, conquistando nos penais a vaga para a decisão no estádio Rei Pelé - local do primeiro jogo da final.

O adversário era um dos poucos clubes de nível na competição: O Talleres, de história pouco brilhante, mas quinto colocado no Campeonato Argentino de 99. (Atualmente, na série B).
No Rei Pelé, CSA 4-2 Talleres.

Ao CSA restava manter o titulo no Brasil - nos dois anos anteriores o Santos (1998) e Atlético Mineiro (1997) haviam vencido o torneio.

O jogo final
Com apenas quatro minutos de jogo, o CSA já estava com dez em campo. O juiz paraguaio Ricardo Grance expulsou Fábio Magrão por reclamação. O clube estaria sendo garfado pelos Talleres? (piada infame)

O técnico Otávio Oliveira fez a equipe recuar toda, mas, apesar das boas defesas de Veloso ("bom goleiro, embora meio palhaço", como escreveu o jornal argentino Olé), os argentinos conseguiram dois gols. Perderam até pênalti. Mas no último minuto, como convém a uma boa competição sulamericana, Julian Edgardo Maidana (lembra dele?, à esquerda em 99, no Talleres, à direita, no Grêmio, em 2006) de cabeça fez 3 x 0 que acabou com o sonho do "Alagoano", como era chamado em Córdoba.

O que era?
A Copa Conmebol, disputada de 92 a 99, era uma competição sulamericana oficial que envolvia clubes do continente mais bem classificados nos seus respectivos campeonatos nacionais, desde que não estivessem participando de outras competições sulamericanas de maior importância, tais como a Libertadores, Supercopa, Mercosul e Merconorte. (Uma espécie de quinta divisão da América do Sul) As confederações dos países participantes também escolhiam times aleatórios para disputar a competição, independente da classificação destes no campeonato nacional, para completar o grupo de times que disputavam o torneio.

Árbitro: Ricardo Grance (Paraguai)
Talleres: Cuenca; Díaz (Pino), García, Maidana e Roth; Ávalos, Santos Aguilar, Humoller e Silva (Cabrera); Astudillo e Gigena. T: Ricardo Gareca
CSA: Veloso; Mazinho, Marcio Pereira, Jivago e Williams; Fábio Magrão, Leo, Ramon e Bruno Alves (Fabinho); Mimi e Missinho. T: Otávio Oliveira
Gols: Silva (39/1º), Gigena (30/2º) e Maidana (45/2º)
Cartões amarelos: Maidana, Roth, Mimi, Mazinho, Ramon, Veloso e Jivago
Cartão vermelho: Fábio Magrão

Abaixo os videos em "Low Definition":
1) Gol de Maidana
2) Especial do título




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