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novembro 21, 2012

Bad day at the office, Rivers? - Semana 11 da NFL

No clássico da conferência oeste, Peyton Manning (18) liderou o Broncos e conseguiu abrir grande vantagem sobre o Chargers de Philip Rivers (17) ainda na primeira metade de jogo. Embora tenha sido interceptado no primeiro quarto, no lance que gerou um TD para o Chargers (com o safety Eric Weddle), o "xerife" Manning não se abateu, acertou quase tudo que tentou e deixou o rival Rivers num "dia ruim no trabalho".

Foram 3 passes para TDs do QB do Broncos: para Demaryius Thomas, Brandon Stockler e Eric Decker. E mais um field goal convertido por Matt Prater.

Quando Rivers acordou do pesadelo (faltando 58s para o final do terceiro quarto), já estava praticamente tudo perdido em Mile High. O jogo corrido do Chargers não avançava muito, e a defesa do Broncos apavorava o QB adversário (com duas interceptações).

Entretanto, ele ainda conseguiu diminuir o placar com dois passes para TD (ambos para o wide receiver Danario Alexander).

Peyton Manning voltava ao campo de jogo apenas para gastar o tempo, sem correr o risco de levar sacks ou interceptações. O experiente QB do Broncos já sabia que o triunfo estava garantido. No final, Broncos 30-24 Chargers.


Tudo azul (e laranja) em Mile High. Vitória do Denver Broncos (Foto: @_emilywilson)

 Os Broncos já chegam ao quinto triunfo seguido na temporada e melhoram sua campanha para sete vitórias em 10 jogos, com liderança isolada na conferência. Já os Chargers ficam com apenas quatro vitórias e seis derrotas.

Monday Night Football

Na noite de segunda, no duelo dos quarterbacks reservas, o San Francisco 49ers bateu o Chicago Bears (até então com uma das melhores campanhas da liga) por 32 a 7. O QB do 49ers, Colin Kaepernick, foi o destaque do jogo, enquanto o QB do Bears, Jason Campbell, ruiu junto com uma linha ofensiva muito desajustada naquela noite. Até o intervalo, o 49ers tinha andado quase duzentas jardas, contra ridículas quinze do Bears.

O 49ers tem sete vitórias, duas derrotas e um empate, na liderança da NFC Oeste. A derrota deixou o Bears com sete vitórias e três derrotas. O time caiu para a segunda colocação da NFC Norte, atrás do Green Bay Packers.


Demais resultados da semana 11:

Miami Dolphins 14-19 Buffalo Bills
Detroit Lions 20-24 Green Bay Packers
Atlanta Falcons 23-19 Arizona Cardinals
Carolina Panthers 21-27 Tampa Bay Buccaneers
Dallas Cowboys 23-20 Cleveland Browns
Washington Redskins 31-6 Philadelphia Eagles
St. Louis Rams 13-27 New York Jets
Kansas City Chiefs 6-28 Cincinnati Bengals
Houston Texans 43-37 Jacksonville Jaguars
Oakland Raiders 17-38 New Orleans Saints
New England Patriots 59-24 Indianapolis Colts
Pittsburgh Steelers 10-13 Baltimore Ravens

7 motivos para acabar com o Brasileirão de pontos corridos


Por Vinicius Fonseca, do DiBico

Tenho quase certeza que sou um dos maiores críticos do Campeonato Brasileiro de pontos corridos. Por isso, decidi expor a minha opinião para vocês com base, principalmente, nos argumentos defendidos pelos Justiceiros do Novo Milênio (vocês entenderão esse nome mais à frente).
Aqui, irei expor minha opinião sobre um assunto bem polêmico. Se eu conseguir agradar a muitos, ótimo. Senão, discordem à vontade. Discussões educadas são sempre bem vindas. Fiz este post justamente para levantar uma discussão saudável.
Para formatar melhor os meus pontos de vista, separei todos os principais argumentos por tópicos.
1- Justiça
Para começar a combater o Campeonato Brasileiro de pontos corridos, vamos iniciar pelo principal argumento dos seus defensores: a justiça.
12 em cada 10 pessoas que defendem os pontos corridos (os Justiceiros do Novo Milênio) alegam que: “campeonato com pontos corridos é o mais justo pois premia realmente quem foi melhor durante a temporada e quem realmente merece”; “campeonato com playoffs pode favorecer um time que não merece tanto levantar o caneco, logo é injusto”.
Sabe o que eu acho disso? Muito mimimi. Este ano, o Giants foi campeão da NFL mesmo com uma campanha ruim na temporada regular (9 vitórias e 7 derrotas) e ninguém nos Estados Unidos questionou a (in)justiça disso. O time mereceu na reta final. O mesmo aconteceu com o Santos de Robinho e Diego, que ficou apenas em 8º na 1ª fase e foi campeão do Campeonato Brasileiro de 2002. Será que esses dois times não mereciam os títulos?
Além de um bom planejamento e formação de elenco, faz parte de qualquer esporte o poder decisivo na hora do “vamo vê”. Se um time tem mais “poder de chegada” do que o outro, isso não é injusto.
No Tênis – mesmo sendo um esporte individual, o exemplo é valido – todos os grandes torneios são mata-mata. Qual a injustiça de Roger Federer eDjokovic ganharem a grande maioria dos torneios? Eles são os melhores atletas e não pipocam nas finais. Se fossem bons, mas sem poder decisivo, não ganhariam, logo seriam menos merecedores de tantos títulos.
Agora, se os justiceiros do novo milênio estivessem no mundo do Tênis, todos os Grand Slams teriam que ser por pontos corridos. O que seria inviável nesse esporte.
Há alguns anos, uma onda de certinhos vem dominando as discussões de futebol com o único argumento “é mais justo”. Na boa, eu tenho vontade de falar “foda-se se é mais justo. Esse formato é o menos rentável e menos emocionante de todos. Finge que gosta dessa merda aí então, e tenta ser feliz”. Contudo, prefiro tentar convencer com argumentos e não com intransigências. Até porque não acho esse formato 100% justo.
Não consigo entender que tipo de justiça é essa que um time com o quíntuplo do orçamento disputa um campeonato sem nenhum método de equiparação de forças, que possibilite alguma chance ao time com menor poder financeiro.
Não acho que está errado um time receber mais dinheiro do que outro. Se eu fosse dono de uma empresa, pagaria muito mais pela camisa do Corinthians do que pela do Náutico, por ex. Nada mais natural, tendo em vista que o Corinthians aparece várias vezes mais na mídia do que o Náutico. E se eu fosse um dirigente da Globo também pagaria muito mais ao time do Parque São Jorge do que pelo dos Aflitos, pois a torcida – e consequentemente a audiência – do time paulista é muito maior do que a do time pernambucano. Essas são as leis do capitalismo.
Mas eu sou extremamente contra não se ter NENHUMA medida para tentar equilibrar as forças dos times, pois, com um orçamento 20 vezes menor, o Náutico teria que fazer um planejamento 20 vezes melhor do que o do Corinthians para tentar ser campeão.
E qual seria a maneira para tentar equilibrar as forças e dar ao Náutico pelo menos a oportunidade de superar o time paulista? Fazendo uma fase mata-mata. Isso sim seria justo. Pode ser que o Náutico não consiga vencer o Corinthians, mas dá essa possibilidade ao time pernambucano.
Por exemplo, em 2011 o Figueirense fez uma campanha muito boa de acordo com o que era possível dentro do orçamento do clube. O time catarinense realizou um bom planejamento, revelou bons jogadores, jogou bem e terminou em 7º. Será que não é “justo” um time que se preparou tão bem não conseguir nem disputar o título do Brasileirão? Será que a diretoria do Figueira não foi tão competente como a do Corinthians (campeão do ano passado)?
Cadê a justiça nisso?
Estão tentando transformar o Campeonato Brasileiro em um Campeonato Espanhol, mas esquecem-se que moramos em um país de dimensões continentais e 4 vezes mais populoso do que a Espanha. Lá, existem apenas 2 times grandes, e sem esse mimimi de que Atletico de Madrid, La Coruña e Valência são times grandes. Ok, eles podem até não ser tão inexpressivos como Osasuna, Granada e Zaragoza, mas, comparativamente com Real e Barça, são minúsculos. Aqui, no Brasil, temos pelo menos 12 grandes se considerarmos os 4 de São Paulo, 4 do Rio de Janeiro, 2 do Rio Grande do Sul e 2 de Minas Gerais e pelo menos mais 15 times tradicionais, como Bahia, Vitória, Sport, Náutico, Coritiba, Atlético Paranaense, Goiás, etc. Entre outros tantos com significativa representatividade e torcida, como: Remo, Paysandu, Santa Cruz, Ceará, Fortaleza, Villa Nova, Guarani, Ponte Preta, Guarani, etc.
Na minha opinião, INJUSTO é afastar TODAS as possibilidades da maioria dos times citados acima de serem campeões.
Como eu disse anteriormente, o Brasil copiou (erroneamente) o modelo europeu dos campeonatos nacionais. Na minha opinião, isso foi um erro pelos motivos que já apresentei. Deveríamos ter copiado algo semelhante ao praticado na NFL, NBA, NHL, MLB, etc.
Não estou dizendo que precisa seguir exatamente o modelo norte-americano, com conferências, divisões (que são grupos) por regiões, etc. Mas alguma coisa deveria ter sido inspirada nos campeonatos estadunidenses. Isso porque os EUA possuem mais características semelhantes ao Brasil do que a Espanha. Os Estados Unidos possuem um grande número de times tradicionais, como aqui no Brasil. Lá, o país também tem dimensões continentais. Então, por que copiar da Europa? Tínhamos que copiar dos Estados Unidos, que é um modelo muito mais lucrativo e com características semelhantes às brasileiras.
O modelo norte-americano prioriza tanto o equilíbrio das ligas que o time que termina em último em uma temporada, no ano seguinte tem preferência nas contratações dos jogadores calouros. Além disso, há um teto salarial para os times pagarem seus jogadores. Isso daria certo aqui? Obviamente que não. No primeiro exemplo porque os clubes brasileiros possuem categorias de base. No segundo, porque um teto salarial aos jogadores poderia gerar uma debandada dos grandes craques, apesar de conter a euforia amadora das diretorias e a supervalorização dos salários de jogadores. Mas fica claro a vontade dos norte-americanos de fazerem ligar competitivas e equilibradas, ao contrário do Campeonato Brasileiro, que cada vez mais reduz a possibilidade de equilíbrio entre os clubes.
Quando falo essa justificativa para alguns amigos, alguns temem pelo que seus times deixem de ser grandes. Mas se isso não ocorre nem nos EUA, com todos esses artifícios citados, jamais aconteceria aqui. Lá também existem os grandes times, que mesmo com todas as tentativas de equilibrar as forças, continuam existindo e sendo superiores.  OBoston Celtics possui 17 títulos da NBA; o Pittsburgh Steelers 6 da NFL; o Montreal Canediens tem 24 títulos da NHL e os Yankeespossuem 27 títulos da MLB. Obviamente, esses continuarão sendo grandes e sempre com possibilidades reais de títulos.
Mesmo assim, o modelo norte-americano permite que times que nunca foram campeões sejam. Na NFL, o New Orleans Saints foi campeão pela primeira vez em 2010. Na NBA, O Dallas Mavericks foi campeão na temporada 2010-11. Este ano, na NHL, o campeão inédito foi o Los Angeles Kings.
Cá entre nós, qual a chance de um time que nunca foi campeão brasileiro ser pela primeira vez nos próximos anos? Sei lá, o Figueirense ou o Náutico (para manter os exemplos) conseguirem o título inédito. NENHUMA. Não há essa possibilidade. Sendo bem realista, se o Figueirense voltar à Série A, fizer um excelente planejamento, contratar boas peças, poderá terminar em 5º, talvez. Enquanto um time qualquer, que fizer um bom planejamento, mas nada tão excepcional, com o quádruplo do orçamento, será o campeão.
Isso, na minha cabeça, que é injustiça.
A diferença financeira entre os clubes é exorbitante e não permite que um time seja campeão de maneira inédita.
Sejamos francos, o Campeonato Brasileiro só não se tornou (ainda) um campeonato polarizado entre os clubes mais ricos, como na Espanha, pela incompetência de algumas diretorias. Por sorte, o amadorismo de alguns clubes não permite isso.
2 – Brasil é festa:
Mudando de assunto e esquecendo um pouco dos Justiceiros do Novo Milênio, vamos aos fatos: Brasil é um país festeiro. Característica do nosso país e do nosso povo de sangue latino, que tem consequências positivas e negativas, mas que, mal ou bem, são características do nosso povo.
Goste você ou não, não há como lutar contra nosso DNA.
Evitar os playoffs da últimas rodadas é tirar a festa de vários estádios lotados e a alegria do povo; é dar um golpe na cultura nacional.
Imagina uma fase mata-mata entre Grêmio, São Paulo, Fluminense e Atlético. Além de integrar 4 estados nacionais, imagina Olímpico, Morumbi, Engenhão e Independência lotados. Cara, as festas das torcidas seriam lindas. Me arrepio só de pensar. ISSO SIM É BRASIL. Estádios lotados, festa, emoção, tensão e vibração. Brasil não é um time sendo campeão com 3 rodadas de antecedência.
3 – Público:
Algumas pessoas gostam de falar “o brasileiro já aprendeu a gostar do Campeonato Brasileiro de pontos corridos”. Aí eu pergunto: você se baseia essa sua opinião em que? Porque não é o que os números dizem. Nossos estádios estão cada vez mais vazios e audiência na televisão cada vez menor.
Sim, mesmo com a Globo pagando verdadeiras fortunas aos clubes, a audiência está menor bem menor do que era. O preço pago pela emissora reflete o bom momento econômico brasileiro e não o aumento da atração do público pelo campeonato.
Leia o texto de Cosme Rímoli e entenda o que estou dizendo sobre audiência.
Sobre a média de públicos no estádio, o Brasil é apenas o 13º país que leva mais torcedores aos estádios de futebol. Para um país em um excelente momento econômico e que se diz ser o “país do futebol” estar atrás de México, China e EUA soa bastante estranho.
Sim, os chineses levam mais torcedores aos estádios do que nós. E sim, aliga de Soccer dos Estados Unidos já tem uma média de torcedores melhor do que a do Brasileirão.
Eu não vou nem falar que a nossa média de torcedores nos estádios é pífia, pois isso já foi assunto de um outro post. Mas, quando comparamos à média do futebol europeu e de ligas como a NFL, MLB e NBA, dá até vergonha. A média de públicos na liga de Futebol Americano é de quase 67 mil pessoas, mais do que o recorde do São Paulo, que levou o maior número de pessoas no Campeonato Brasileiro.
4 – Arbitragem:
Não vou entrar naquele chororô de que há uma manipulação dos árbitros em prol dos times de São Paulo e Rio de Janeiro. Contudo, é sabido que os times fora do “Eixo” sofrem mais dificuldade com relação a arbitragem.
Não vou discutir a idoneidade dos árbitros (porque isso não vem ao caso agora), mas é até uma coisa natural. No Campeonato Mineiro e no Campeonato Gaúcho, os árbitros, quando têm dúvidas, favorecem os times da capital, pois esses são mais fortes politicamente. Isso também acontece no Campeonato Brasileiro. É óbvio. Negar isso é burrice. Rio de Janeiro e São Paulo são mais fortes politicamente e um erro contra os times desses estados geraria algo mais grave do que o contrário. Ou seja, por questões morais ou não, os árbitros tendem a favorecer times de Rio e SP.
Algumas pessoas me disseram que quando era campeonato de mata-mata os árbitros roubavam muito mais. Mentira. Isso acontecia na década de 70 e 80 porque a discrepância de representatividade política era muito maior. Agora, com o uso da tecnologia e da Comunicação, fica-se evidente erros em finais, semis e quartas. Se um cara rouba descaradamente em um mata-mata, ele pelo menos fica marcado por conta daquele erro. No campeonato de pontos corridos não – salve erros exorbitantes, como do Márcio Rezende de Freitas em 2005 e Sandro Meira Ricci em 2010 – pois os erros são diluídos durante todo o campeonato. Então, um equívoco na 7ª rodada é facilmente esquecido no final, mesmo tendo a mesma importância da última rodada.
Fiz um levantamento e constatei que NUNCA, repito NUNCA, desde o 1º Campeonato Brasileiro (considerando o início em 1971), tivemos um período com tanta ausência de clubes fora de Rio de Janeiro e São Paulo sendo campeões. Veja:
O maior período de ausência de campeões sem serem cariocas e paulista havia sido em 1989 e 1995. Ou seja, 7 anos. 2 a menos do que estamos vendo agora, no período entre 2004 e 2012.
Então, você pode até ser a favor do campeonato de pontos corridos, mas se você não mora no Rio de Janeiro e São Paulo e ainda quer ver seu time sendo campeão brasileiro, um interesse está divergindo do outro.
5 – “Já existe a Copa do Brasil, não precisa mais um campeonato com mata-mata”
A Copa do Brasil é sim um campeonato mata-mata. Mas uma coisa não exclui a outra.
Em um Campeonato Brasileiro com playoff ele conseguiria ser altamente rentável para todos os clubes. A Copa do Brasil tem uma função política (integrar os clubes e os estados brasileiros) e social (dar chance a times minúsculos e jogadores desconhecidos de aparecerem para o mundo) importantes. Mas não capacidade para se tornar uma grande liga e se tornar financeiramente rentável para a maioria dos clubes, pois se perde um confronto já está fora. Somente os primeiros colocados que lucram.
6 – Financeiro
O Campeonato Brasileiro já se tornou um dos mais rentáveis do mundo. Somente a Globo teve que desembolsar R$ 1,044 bilhão para poder ter o direito de transmiti-lo. Apenas o Flamengo, ano passado, recebeu 94 milhões de reais dessa quantia.
É muito dinheiro? Com certeza. Mas não se engane, se o Campeonato Brasileiro se tornar uma grande liga tem capacidade para muito mais. Com mata-mata, os jogos da primeira, e até da segunda fase (caso haja), ganham mais importância, gerando mais interesse do público nos estádios e na televisão. Quando chegar na fase de playoffs, então, o país para ver. Nos Estados Unidos, os intervalos do Superbowl (final do campeonato de futebol americano) possuem os segundos mais caros DO MUNDO. Ganha de Copa do Mundo, Olimpíadas e qualquer evento grandioso.
Será que uma final entre grandes clubes do país não iria acontecer algo semelhante? Todos lucrariam: emissora, CBF e os clubes.
7 – Emoção
Fala a verdade aí: você, amante do futebol, mesmo que defenda os pontos corridos, achou alguma graça desse final de Campeonato Brasileiro? Faltando 3 rodadas para o fim do campeonato, praticamente tudo já estava definido. Campeão, classificados para a Libertadores e rebaixados. Isso falando de matematicamente definidos, pois há mais rodadas já era evidente que o Fluminense seria o campeão, os classificados para a Libertadores e a grande parte dos times que iriam para a Série B.
Aí você me diz: “Esse ano foi exceção”. Ok, pode ter sido. Mas temo que o que aconteceu em 2012 se repita nos próximos anos, deixando, assim, de ser exceção. Com o tempo, os treinadores, jogadores e os grandes times irão aprender a disputar esse campeonato de pontos corridos, como o Fluminense aprendeu, e aí o que aconteceu em 2009 que será considerado raro.
Conclusão
Obviamente, não sou o dono da verdade. Tenho uma opinião e acredito nela. Tentei defender uma questão complicada e polêmica.
Durante muito tempo os brasileiros acreditaram que seguir o modelo europeu seria uma evolução natural da organização do nosso futebol. Não acredito nisso. Temos capacidade para mais.
Aqui, tentei sempre mostrar uma realidade diferente que as pessoas não costumam comparar: os modelos das grandes ligas dos Estados Unidos.
Os times norte-americanos conseguem se sustentar durante o ano inteiro, disputando apenas essas ligas e em um intervalo de aproximadamente 5 meses de competições. Aqui, no Brasil, isso não é possível. Os clubes precisam disputar estaduais, Copa do Brasil ou Libertadores, Sulamericana e Campeonato Brasileiro para sobreviverem. Tudo bem, isso nunca vai acabar. Não quero ser tão radical por enquanto. Mas imagina se conseguíssemos criar uma liga tão forte, capaz de sustentar os nossos clubes. O que viesse além disso seria lucro. Poderíamos trazer os principais craques do mundo. Não estou dizendo que só pelo fato de criar um campeonato mata-mata poderíamos trazer Lionel Messi e Cristiano Ronaldo. Estou dizendo que o mercado brasileiro é capaz de muito mais do que feito em países como a Espanha. Cabe aos clubes se profissionalizarem, internacionalizarem-se e à CBF se organizar. O momento está propício ao nosso país e é hora de pensar grande.

novembro 19, 2012

Pontos Morridos

Em "homenagem" ao rebaixamento do Palmeiras, publico esse texto genial do @realmorte. Dica do amigo @jhontedeschi, via #FB.
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O campeonato brasileiro, tal como está hoje, é um cadáver insepulto. E se tem uma coisa que eu odeio é serviço largado na mesa. Nunca o futebol apresentado em um campeonato foi tão ruim, com exceção, talvez, dos três que o São Paulo ganhou seguidamente, e o último que o Flamengo ganhou por W.O. coletivo dos outros 19 times.

Por isto gostaria de aproveitar este blog para fazer uma proposta muito séria à CBF. Como sei que os dirigentes do futebol brasileiro tem pavor de mata-matas (até então o meu preferido, ÓBVIO) eu sugiro uma terceira alternativa ao campeonato de pontos corridos. Proponho um campeonato de pontos MORRIDOS, ou, mais popularmente, o Morre-Morre.

Seria uma disputa onde, em vez de perder ou ganhar pontos, os times perderiam JOGADORES conforme a sua escolha. O sistema funcionaria simplesmente matando alguns titulares e reservas dos times derrotados e mantendo todos os dos vencedores. Em vez de pontos, jogadores. Funcionaria assim: - Em caso de uma vitória simples, o time todo sobrevive. - Em caso de derrota, três jogadores morrem. - Em caso de empate, cada time perde um jogador. Simples e prático, não? O número de rodadas seria indefinido e o time que mais vencesse (ou sobrevivesse, o que dá no mesmo) seria o campeão. Este sistema é similar ao que Roma utilizou na época dos gladiadores e sempre deu certo, posso garantir. Pelo menos nunca vi nenhum cidadão romano queimando bandeira ou pedindo cabeça de imperador depois de uma apresentação no Coliseu.

As vantagens de uma mudança como essa seriam inúmeras, mas posso destacar algumas:
A VOLTA DO FUTEBOL ARTE - Os jogadores pernas-de-pau seriam eliminados logo de cara nas primeiras rodadas e a qualidade média de todos os plantéis subiria em semanas, porque só os craques sobreviveriam.
CAMPEONATOS MAIS CURTOS – O sistema encurtaria o número de rodadas, já que se durar mais de dez periga todos os grande clubes virarem times de futebol de salão.
REBAIXAMENTO DESCOMPLICADO – Não haveria clubes rebaixados. Afinal os quatro times que mais sofressem derrotas já estariam embaixo da terra antes do final do campeonato. A zona da degola finalmente faria jus ao nome e todos os clubes pensariam duas vezes antes de voltar à primeira divisão pra outro fiasco.
TORCIDAS SATISFEITAS – Sabe quando um torcedor tem vontade de matar um jogador que faz corpo mole em campo? Este seria um sonho realizado. É o sistema perfeito para os clubes agradarem seus torcedores de verdade. Afinal, melhor do que colocar alguns pernas-de-pau na geladeira é colocá-los num necrotério de vez.
EMOÇÃO GARANTIDA – O melhor de tudo, claro. Certamente os jogadores entrariam com mais garra no campo e se matariam mais pelos seus times. E não só no sentido figurado, ele se matariam DE FATO. Eu me proponho a transferir o passe de cada jogador para o além. Poderia fechar um contrato com cada clube, pois tenho uma empresa esportiva registrada, a SOUL TRAFFIC, forneço nota e tudo. Se a Federação topasse, na parte que me toca, eu estaria disposto a fazer esse esforço. Tudo pelo bem do esporte brasileiro.


A Morte acha o ônibus dos jogadores tão importante que deveria ser batido pelo presidente do clube.

novembro 06, 2012

EmBarcados

Nessa onda de meter gol com a mão e comemorar, de juiz alagoano apitando série A (que não tem times alagoanos), de o Fluminense sendo beneficiado rodada após rodada (ainda que ao acaso), voltam a tona as teorias da conspiração sobre um "favorecimento" da CBD, digo CBF, aos "times do eixo". Não quero acreditar que exista, mas eles tem um histórico comprometedor. Está aí o rebaixamento absurdo do Gama em 99 (que salvou o Fla, e criou a ridícula Copa João Havelange 2000, trazendo da série C pra A, o Flu) que não me deixa mentir.

É verdade, amigos. A última vez que um time fora do eixo RJ-SP venceu o campeonato da CBF, foi o Cruzeiro, em 2003 (quase dez anos). Mais ou menos a mesma idade do formato de pontos corridos. E nesses mesmos dez anos de campeonato, já tivemos inúmeras polêmicas. É anulação de jogo por corrupção da arbitragem, é time entregando jogo pra prejudicar rival (ou pagar contas), e agora isso... gente tentando anular jogo por que o juiz ACERTOU!

Enfim, vamos ao fato: É uma vergonha que tenha havido interferência externa ao anularem o gol do Barcos. É uma vergonha maior ainda pedirem a impugnação do jogo por causa disso. Sou gremista, mas acho que o Internacional venceu o jogo de forma limpa, e não pode ser prejudicado de maneira nenhuma. Impugnar o jogo seria beneficiar o infrator, e não se pode corrigir um erro cometendo outro. O que o STJD deveria fazer, é investigar o ocorrido, punir os cinco árbitros do jogo (principalmente o péssimo Francisco Carlos Nascimento), o quarto árbitro Jean Pierre Lima, e o delegado do jogo, que fizeram toda essa palhaçada acontecer.

A questão não é o gol ter sido com a mão. Aliás, é um lance mais comum do que se imagina. Mas sim a anulação não ter partido das autoridades competentes. E é um absurdo. A impugnação do jogo prejudicaria o Internacional, que é o único que não teve culpa alguma na confusão. Não acredito que irá acontecer, não há provas suficientes de que houve interferência externa - apesar de todos sabermos que houve.

Bom. A verdade é que estamos - com o perdão do trocadilho - embarcados numa onda que só vai levar o futebol brasileiro ao fim. O amigo Lucas Oliveira (@LFaiska), levantou a questão de que o futebol atual é corrupto: "Cada vez mais nojo eu tenho do tal futebol. É por isso que acompanho muito mais as artes marciais do que esse esporte corrupto."

Discordei, a princípio. Mas já estou pensando em dar o braço a torcer. Isso gerou uma discussão interessante, que relatarei nas próximas linhas. Argumentei que o futebol não era corrupto, mas sim o futebol brasileiro. Logicamente, não citei os casos de apostas no Italiano, pois lá quem é corrupto é pego, é punido. Ganhei apoio. Outro amigo disse que: "O esporte nunca é corrupto e sim quem o pratica. Independente da modalidade."

Mas chegamos aí a um denominador comum. O Futebol Brasileiro. Ele é sim corrupto, e da pior forma. O câncer do futebol brasileiro não parte de jogadores, dirigentes de clubes e apostadores, como na Itália. Mas sim, de quem apita os jogos, de quem julga os processos e de quem administra e organiza a competição.

Aí o Lucas veio com praticamente uma carta-aberta que eu tive que concordar. E vou transcrevê-la aqui:




"Eu estava me referindo ao futebol brasileiro mesmo. Eu cresci acompanhando o futebol por dois motivos, Grêmio e Seleção Brasileira. Hoje ambos estão cada vez mais distantes dos conceitos morais e do caráter que eu acabei obtendo com o passar dos anos, vejamos porque. 


A Seleção não preciso explicar o porque, é o lobby dos empresários, é os jogadores mais chinelinhos, é os boy players, é todo um grande movimento de pão e circo instalado na nossa seleção, que hoje eu sentiria vergonha de discutir futebol com um europeu (em tempos anteriores o fiz e batia no peito defendendo minha seleção). 

E o Grêmio, ahhh o Grêmio, minha maior decepção na vida é o Grêmio. Não o time, a instituição, as cores, o manto a história e sim as pessoas, as pessoas envolvidas com o time. 

Deixe-me contar uma historinha: Meu avô tem 73 anos, é colorado e atuou pelo Internacional (um ou dois jogos e se machucou) da década de 50. Sabe o que ele disse pra mim uma vez? Disse que os jovens não sabem mais torcer, disse que ele fica triste em ver gremistas cantando: "Hey Inter vai toma no Cu" e Colorados cantando: "Hey Grêmio vai toma no Cu". Na época dele, ele afirma que o que se cantava na Baixada e nos Eucaliptos era: "Hey Carioca, Paulista, Nordestino vai tomar o CU". 

Meu avô tendo sido lateral direito do Internacional, é fã do Pavilhão. Eu já tentei chamar essa discussão no face e sabe a resposta dos entendidos? Ora é rivalidade, prefiro um revólver na cara do que torcer pra macaco/gazela. Enfim, só a título de curiosidade esse mesmo meu avô levou os irmãos GREMISTAS pra olhar Inter e Nacional em 1980. 

Aonde quero chegar é que .... meu avô viveu essa época toda do futebol que eu citei acima, meu pai viu Renato ganhar o mundo, viu Koff descer do avião com a taça do mundial, ouviu o narrador gritar a célebre frase: "BALTAZAR MARIA DE MORAES JUNIOR O CENTRO AVAAAAAAAAANTE DE DEEEEEEEUS" em 1981. 

E eu?? Eu vi o Bi da Libertadores do Grêmio e do Inter, eu vi duas Copas do Brasil e um Brasileiro do meu time. Mas sabe também o que eu vi? Vi Renato ser expulso do Grêmio, vi Falcão ser expulso do Internacional, vi o autor do gol do Mundial contra o Barça ser mandado embora e nem sequer chamado nas comemorações do título, vi Koff sendo agredido com palavras, cusparadas e pontapés.

Eu vi o futebol morrer por causa de dinheiro e poder. 

Eu sei que o Lauro Beiersdorf vai ler."

E li. Li e assinei abaixo. Se temos uma coisa suja no nosso país é a política. Não interessam os meios se justificarem os fins. E no Grêmio, acabamos instalando alguns desses manés. O principal deles, é o presidente que nos deixa ao final de dezembro. Não nego que ele tenha tido seus méritos, mas Odone ferrou com muita coisa que considerávamos tradicionais. O manto, o Renato, o Olímpico. Comprou alguns membros da Geral (manobra política, dando privilégios a torcida organizada, e criando sua militância), chegou a criar mentiras sobre sua eleição em 2005, afirmando que Koff abandonou o Grêmio em favor do Clube dos 13. (Odone venceu nas urnas o candidato de Koff: Adalberto Preis)
Acho que ele conseguiu fazer boas coisas pelo Grêmio (como a Arena, esse monstro que o Grêmio tá erguendo em Porto Alegre), mas jogou tudo no ralo por suas fanfarronices e politicagens.

Mas deixando de lado a parte clubística, acredito que nos tempos do avô do Lucas, o futebol era tratado com mais respeito. Jamais chegaremos a esse nível novamente, mas penso que se colocarmos as pessoas certas nos cargos certos - torcedores (e não políticos) no comando dos clubes, e pessoas dignas no comando da federação (tal qual ocorreu na AFA, onde o governo tomou conta) - poderemos voltar a ter um campeonato decente.

É preciso acontecer uma revolução no futebol brasileiro. Tal qual ocorreu no basquete, onde o ídolo Oscar Schmidt, buscou parceiros e gente a favor do esporte, e fundaram o NBB, que ressuscitou das cinzas o basquete nacional, e o levou de volta aos Jogos Olímpicos (16 anos depois da última participação).

Lucas: "Na década de 80 torcedores da Juventus e do Liverpool se mataram num jogo, hoje conseguiram colocar na marra um respeito entre os torcedores europeus. Acho que com fiscalização e leis rigorosas aqui poderia voltar a ser no tempo do meu avô, nem que por dentro os caras quisessem se matar, mas se limitaria a isso, basta uma lei forte e que SIM cause medo em quem tá ae pra sacanear os outros (seja torcedor ou dirigente)."

Infelizmente, não temos uma lei forte nem para políticos corruptos condenados, nem para assassinos, estupradores, etc. Como teremos uma lei forte pra conscientizar os hooligans?

Lucas: "Infelizmente. Eu amo o Brasil, mas é essa nossa situação."

É, Lucas. Estamos EMBARCADOS num mar de lama muito maior do que imaginamos. Mas parte de nós, TORCEDORES, fazermos alguma coisa para mudar a situação. não dá pra ficar eternamente só reclamando da CBF.
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