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novembro 01, 2011

Pilantragem x Profissionalismo

Chega a dar nojo as tentativas da imprensa do "Brazil" de defender Ronaldinho Carioca. Acredito que a torcida do Grêmio tem total direito de protestar dentro do seu estádio, seja contra quem for. Da maneira que quiserem, desde que não sejam praticados exageros.


A imprensa esportiva do centro do país, que não cansa de tentar diminuir as torcidas - segundo eles, "argentinas" - de Grêmio e Internacional, desta vez, estourou a minha paciência. Passaram a semana inteira pré-jogo (Grêmio x Flamengo), cornetando a manifestação pacífica organizada pelos caras do Blog Grêmio Libertador, que segundo a BM, e a imprensa, e o tão malfeito Estatuto do Torcedor, incitava "a violência, o racismo e a xenofobia" (WHAT? Daqui a pouco voltam a acusar a Geral de skinheads de novo...). E fazendo isso, só instigaram mais ainda a vontade de protestar dos gremistas.

Como era esperado, a BM não deu conta de impedir que as faixas entrassem, e o pior, aparecessem na Globo, e em HD. Daí veio a avalanche de julgamentos infundados da imprensa do eixo RJ-SP.

O pior não é ouvir que a torcida do teu time é isso ou aquilo. O pior é ver gente consagrada do jornalismo esportivo dizendo que o motivo do protesto era chulo. Chulo é quem vai pra televisão falar merda sem saber da missa a metade.

Casagrande disse que o jogador tem "o direito de jogar onde ele quiser", que isso não é motivo para a torcida protestar. Concordo. Mas desde que o processo seja feito dentro da ética do futebol. E eu não vou nem puxar aquele velho discurso de "amor à camisa", que isso sempre foi balela, desde os tempos de Edson Arantes.

Pano rápido (ou nem tanto) na história: Os Assis Moreira eram uma família pobre de Porto Alegre, quase miserável. Eis que o sr. João Moreira foi contratado como funcionário do Grêmio FBPA. Bom funcionário, recebia em dia o ordenado referente à suas tarefas. Seu João tinha dois filhos, os quais foram matriculados de graça nas escolinhas de futebol do Grêmio. Passados quase dez anos, o mais velho, Roberto, começou a se destacar nas categorias de base e foi levado ao time profissional. O Grêmio lhe deu aumento, cuidou para que sua família tivesse todo aporte necessário. Roberto era bom jogador, e o seu João resmungava. Dizia que o mais novo é que era o bom da família. Mas aí veio a primeira facada dos Assis Moreira: Roberto fugiu para a Itália, tentando transferência para o Torino. O Grêmio foi atrás de seu jogador, que chantageou o clube. Exigia uma mansão com piscina em Porto Alegre para voltar. O Grêmio cedeu. (Antes divesse deixado ir...) E foi nesta piscina, que aconteceu o acidente que infelizmente levou dessa vida o seu João. Assis gerou tanto problema, que em 1992 foi negociado com o fraco Sion, da Suiça.
Mas o garoto mais novo ficou no Olímpico. Bom jogador desde novo, foi lapidado e aprendeu a jogar futebol em alto nível. Virou profissional. Em 1998, era a esperança de futuro para o time, mas Celso Roth o deixava no banco. O volante Itaqui era titular.
Em 1999, após convocação para a seleção brasileira de Wanderley Luxemburgo, ganhar a Copa Sul e o Gauchão com o Grêmio, o garoto magrelo, dentuço e habilidoso chegou a declarar amores pelo Grêmio, dizendo que "por tudo que fizeram por mim e pela minha família aqui, hoje eu jogava no Grêmio até de graça." Um ano e meio depois, tramou pelas costas da diretoria do Grêmio e se transferiu "de graça" para o PSG, utilizando a maldita Lei Pelé, que quebrou a maioria dos times brasileiros, numa novela que envolveu até a Fifa.
O clube começou a enfrentar dificuldades financeiras a partir daí. Sem o dinheiro da "venda" de Ronaldinho, a direção do Grêmio, que ainda não tinha se acostumado com a "nova legislação" do futebol, buscou recursos duvidosos para montar a equipe no começo dos anos 2000. Gestões desesperadas e decepcionantes se sucederam. A farsa da ISL deixou rombos astronômicos nos cofres do tricolor gaúcho. Aquele time falido financeiramente, até conseguiu conquistar a Copa do Brasil em 2001, mas seguiu decadente nas Libertadores e Brasileiros dos anos seguintes, culminando com o rebaixamento em 2004. Em 2005, na B, o Grêmio tinha 7 jogadores no plantel. Estava no fundo no poço.
Quando se está no fundo, só se pode subir. E subindo, o Grêmio revelou grandes craques, como Lucas, Anderson, Carlos Eduardo. Talvez não tivessem toda a bola do pilantra, mas eram homens de caráter, comprometidos com o clube. E que também só deixaram o Olímpico devido a necessidade do clube em pagar as dívidas.
Neste meio tempo, o rival se modernizava. Com um crescimento inquestionável, revelou jogadores, ganhou taças, acumulou um patrimônio financeiro para estabilizar o clube (principalmente vendendo suas jóias, por altos valores - Pato, Sóbis, Nilmar, e até o gordo do Daniel Carvalho - coisa que o Grêmio não conseguia fazer, pois estava sempre com a corda no pescoço).
Eis que nesta temporada, num surto de loucura, o presidente eleito do Grêmio e o "irmão-fujão-empresarião-Quero-Casa-com-Piscina-e-a-porra-toda" chegam a um sinistro acordo para a volta do pilantra. Cometemos um erro aqui. Aceitamos. Mas não dá pra julgar os gremistas nesse dia. Qual torcedor ferido, que viu o seu time passar pela segunda divisão na última década, não gostaria de ter um jogador que foi eleito melhor do mundo duas vezes? Fomos motivados pela ambição sim, pois o rival havia igualado nossas conquistas. Precisávamos retomar esse caminho de vitórias a qual sempre estivemos acostumados. Nos iludimos.
Pois o pilantra fez o mesmo que o seu irmão igualmente pilantra já havia feito, duas décadas atrás. Não teve culhão para voltar a jogar pelo Grêmio depois de fugir do Olímpíco.

É pilantra, não é profissional. Ele tem o direito de jogar onde quiser, mas não tinha o direito de brincar com a paixão do torcedor. Preferiu o dinheiro do Flamengo à gratidão ao clube que fez dele o jogador que é hoje. Como se fosse ganhar muito menos aqui. Talvez se jamais tivesse negociado com o Grêmio novamente, ainda tivessemos um resto de respeito por esse dentuço.

Agora eu te pergunto, Casagrande. O protesto é mesmo injusto?

Depois do jogo, depois de ser vaiado por 45 mil gremistas no velho casarão, depois de levar 4 numa atuação de reabilitar até contestados jogadores do Grêmio, ainda sai falando merda e rindo igual a um retardado. Não se iludam, amigos flamenguistas. Com o perdão da expressão, o pilantra tá "cagando e andando" pra vocês.

Enfim, é surreal para o torcedor gremista ouvir desses colunistas irresponsáveis da imprensa brasileira, que Ronaldinho não é culpado pelo que fez. Talvez por que o sentimento deles em relação ao esporte seja bem diferente do nosso.

Eles amam o futebol. Nós amamos o Grêmio. E os Moreira amam o dinheiro.

agosto 10, 2011

Uma aula de 4-2-3-1 nos faceiros brasilienses

Esqueçam o jogo de hoje. A Alemanha atualmente é muito mais time que o selecionado canarinho, mereceu atropelar o time de Mano Menezes, mas parece que tirou o pé no segundo tempo. E mesmo que Galvão Bueno, Casagrande e sua trupe inventem teorias mirabolantes sobre as estratégias de Mano Menezes, eu já desisti de acompanhar a renovação do escrete canarinho.

por Lauro Beiersdorf


Mario Götze, do Borussia Dortmund, marcou o segundo da Nationalmannschaft


Renovação essa, que passa longe da comparação com o que fizeram Klinsmann e Löw na Nationalmannschaft.
Klinsmann montou um time com Michäel Ballack como cérebro da equipe em 2006. Torsten Frings era o homem à frente da zaga, e Jens Lehmann e Oliver Kahn disputavam a vaga no gol. De resto, só garotos.
Em 2010, Klinsmann deixou o time a cargo do auxiliar Löw. Ballack estava fora da copa, mas o técnico tinha uma carta na manga para substituí-lo: mais dois jovens jogadores, Mesut Ozil e Thomas Müller. Estes, guiados por aqueles "garotos" (agora experientes) que estiveram em 2006 com Klinsmann: Philipp Lahm, Bastian Schweinsteiger, Lukas Podolski.

Ou seja, é necessária uma passagem de bastão na seleção nacional. Neymar e Ganso estão recebendo isso de quem no momento? De ninguém. Por que os experientes são apenas jogadores de defesa (Julio Cesar e Lúcio). E o Robinho? Continua o mesmo peladeiro pedaleiro de sempre, completamente perdido taticamente no esquema do Mano.

A Alemanha não tem grandes craques, mas é de longe, muito mais time que o Brasil atualmente.
E infelizmente, por mais que tenhamos jogadores decisivos como Neymar e Pato, não vejo no trabalho do Mano Menezes uma evolução tática capaz de fazer o time do Brasil jogar de maneira convincente. Ele insiste em fazer a seleção jogar como o seu Corinthians de 2009, mas não consegue enxergar que Ramires, Ganso, Neymar, Pato e Robinho não conseguem aplicar o que Cristian, Douglas, Jorge Henrique, Ronaldo e Dentinho faziam no campeão da Copa do Brasil de 2009.

E Löw mostrou a Mano isso dentro de campo. Um 4-2-3-1 com volantes que sabem jogar (Kroos e Schweinsteiger), e uma linha de três jogadores que recompõem o meio campo, com Müller na direita (à frente de Träsch), Götze centralizado e Podolski na esquerda (à frente de Lahm), com o centroavante cone Mario Gomez fincado na área. Resultado: a 15 minutos de primeiro tempo a Alemanha tinha 79% da posse de bola, e encaixotava o Brasil.

O 4-2-3-1 de Mano na seleção é uma bagunça. Ganso não tem condições físicas de ser o clássico camisa 10 que o sistema exige. Ramires é um volante muito fraco e faceiro. Neymar não recompõe o meio campo à frente de André Santos (que nem marcar sabe) e abre uma avenida para o adversário no lado esquerdo. Robinho não recompõe a frente de Daniel Alves, e os dois parecem não saber o que estão fazendo em campo. O paraguaio Marcelo Estigarribia fez chover por ali na Copa América. Robinho não se apresenta pro jogo, centraliza as jogadas enquanto deveria cair pela lateral. E Daniel Alves deve ter um bloqueio mental que o faz esquecer que é lateral e o posiciona na meia-direita.
Hoje, contra a Alemanha, ao invés de tentar aperfeiçoar seu método teimoso, Mano resolveu mudar para o 4-3-2-1 (a árvore de natal do Ancelotti), barrando Ganso, colocando o ponteiro Fernandinho pra jogar de volante pela direita, numa tentativa de marcar o ofensivíssimo lateral Philipp Lahm (teoria do Casagrande). Resultado: Fernandinho foi pra direita atrás de Lahm, Ramires tentou marcar as subidas de Müller. E o trio Kroos, Schweinsteiger e Götze fez chover pra cima do coitado do estreante Ralf; já que Robinho e Neymar nunca voltam pra recompor a meia cancha.

Ou seja, para seguir na teimosia do Mano Menezes de jogar nessa formação, é preciso de dois volantes que saibam marcar e sair pro jogo (Sandro, do Tottenham e Lucas, do Liverpool); um enganche em condições físicas e técnicas (Hernanes, do Lazio) e dois meias ofensivos que voltem para recompor o meio campo à frente dos laterais (Neymar pode continuar na esquerda, desde que coloquem um lateral defensivo no lugar do André Santos, como o Filipe Luis, do Atlético de Madrid).


Conclusão: Klinsmann e Löw demoraram sete anos (desde a Euro 2004), para montar essa base forte no time da Alemanha. Mano Menezes não tem esse tempo, mas tem muitos talentos a mais para optar do que eles. Mas talvez tropece na própria teimosia durante o caminho.

agosto 04, 2011

Brochou...

Ontem começou uma nova fase no Grêmio: a fase terminal. O [péssimo] empate com o Atlético Mineiro, por 2-2, revelou o que muitos sabiam, e preferiam não acreditar, que o time do Grêmio não só é insuficiente para brigar por título/G4, como também tem e terá problemas para manter-se respirando no campeonato.

As coisas parecem ter sido feitas erradas desde o começo do ano. Quer dizer, no início do ano as coisas sequer eram feitas. Ano passado eu mesmo falava pejorativamente dos conceitos de "planejamento" do ex-vice de futebol Luís Onofre Meira. Pois bem, em 2011 o clube demonstrou que não tem nada de nada no que tange à referida conceituação.

O passado em questão remete aos últimos 5 dias: derrota para o Flamengo, saída do Movimento Grêmio Independente (na relevância maior do dr. Antônio Vicente Martins), chegada de Paulo Roberto Jardim Pelaipe, e com devida [?] remuneração, e a volta, por falar em conceitos, de algumas ideias que pareciam perdidas em algum lugar de 2007 ou 2008.

Para ser breve: "clube A é um clube B com grife"; "só estamos esperando o fax"; "traremos a cereja do bolo"; "o nosso atacante 'bala' está chegando". Pérolas do nosso diretor executivo remunerado. Na sua [re]apresentação, ele usou os termos "ralar a bundinha no chão" e "o time vai mostrar tesão".

Reservo este parágrafo para risadas, choros, socos no teclado ou monitores voando.

Pelaipe cumpriu as promessas, inclusive a mais improvável: um time com tesão [representado no centroavante de 48 horas, famoso estuprador de moças francesas], e que ralaria a bundinha no chão. Ou seria "na boquinha da garrafa", com a ridícula atuação de ontem? Bom, não vou me ater a detalhes de dentro do campo.

Concluo com a convicção de que foi um erro a volta do Pelaipe, mais um erro em um ano [totalmente] falho da direção, erro este que pode comprometer o clube no curto/médio/longo prazo. E jogo a pá de cal com uma tuítada de ontem, que resume a situação: "Do tesão à disfunção erétil. Um time insuficiente e um clube perdido. Rumo aos porões do futebol brasileiro. Parece não ter volta".

Jhon Willian Tedeschi,
Sócio-torcedor desde 07.08.2010.
@jhontedeschi

maio 07, 2011

"Não se termina", mas enfraquece [parte III]


Finalizando, nas arquibancadas (ou fora delas)


Os últimos anos nos ensinaram, ou pelo menos tentaram nos ensinar, que a torcida do Grêmio era diferenciada, que ela poderia ganhar e ganhava vários jogos no Monumental. Diferentemente dos últimos anos da década de 90, e dos primeiros anos 2000, quando predominavam plateias irrisórias e corneteiras no concreto do Olímpico, a 2ª metade dos '00 foi de recordes de attendance (vulgo média de público), explosão dos fenômenos barra-brava e pensamento mágico, ambos sustentados com devoção pelo presidente Paulo Odone.

Porque o hino nos diz que somos imortais desde 1953, mas hoje, 58 anos depois, penso que Lupicínio Rodrigues e Eurico Lara, criador e criatura da alcunha, devem torcer os pescoços de suas almas ao ver a utilização vilipendiada do glorioso adjetivo. Nem tanto pelos torcedores, que realmente se orgulham dos feitos históricos, só que jogador se auto-intitulando "imortal", não dá. Aposto o quanto quiserem que Carlos Alberto, André Lima, Rodolfo, entre outros, não conhecem um décimo do que eu, tu, ou qualquer gremista que ler isto conhece da história do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense.

Porém aposto a mesma coisa que o presidente atual conhece a história tanto quanto nós, pois é gremista e já foi presidente antes mesmo deste que vos escreve nascer, inclusive. O que não o dá o direito de utilizá-la ao seu bel prazer, tentando incutir na mente do torcedor médio que a imortalidade pode tudo, e que o time poderá vencer somente com força de vontade. Mesmo assim ele utiliza, e consegue seu objetivo, de iludir seu torcedor com o argumento do pensamento mágico, e visando as não-conquistas do maior rival. Porque se "eles estão fora", nós podemos estar, seguindo a lógica vigente.

Me irrita a geração mais nova, da minha idade para baixo, que pensa tal qual o descrito nas últimas 2 frases. Fomos assistir U. Católica vs Grêmio na casa de um amigo, e uma gurizada saiu nas ruas comemorando a eliminação do rival, sendo que nós estavamos fora, também. Uma eliminação acidental até pode ser reconhecida, mas fazer festa em um momento de humilhação? Particularmente, não tenho mais estômago para isto, a lembrança do 1-3 contra o Corinthians no Morumbi é cada vez mais nebulosa na memória, e, desde então, só ouço falar de uma façanha no ano de 2005, sobre a qual não pretendo falar mais nada além disto.

A matéria linkada mostra, com precisão, onde deveria estar o foco da revolta do torcedor. Porque perder é do jogo, o problema é quando os principais canais fora de campo corroboram com isto, e seguem com a mesma postura arrogante, prepotente, que remete aos piores momentos do clube, menos distantes que as últimas glórias. Ainda não vi torcedor falando em Arena, o que não tardará a acontecer; de que adianta termos o melhor estádio do mundo, para receber Gauchão, Copa do Brasil, Copa Sul-Americana? Já tivemos o melhor site e o melhor ônibus, leiam a matéria e relembrarão.

Eu quero taças, e creio que todos os leitores gremistas também querem. Basear-se na imortalidade, e em times ruins que jogam só na base do aguante, não adiantará. O foco do torcedor tem que ser a excelência, e ele precisa exigir qualidade do time. Não condeno o torcedor que canta o tempo todo, mesmo perdendo; óbvio que o time precisa de apoio, mas quando o jogo não está rolando, a história é outra. E, coincidentemente, os torcedores que mais protestam são justamente os do apoio incondicional. Ao torcedor comum: não é porque cantamos o jogo todo, que somos cegos, temos mais visão do que muitos de vocês imaginam.

Assina a série de pergaminhos,

Jhon Willian Tedeschi
Gremista desde 1990, sócio-torcedor desde 07.08.2010, matrícula 141383.

"Não se termina", mas enfraquece [parte II]

Depois, dentro do clube

Vaidade. Soberba. Acomodação. Conflitos. Falta de pulso. Pode ser escrita uma Bíblia com os adjetivos que cercam o ambiente do Grêmio desde que a nova direção assumiu. Não que a gestão Kroeff fosse o suprassumo da humanidade, muito pelo contrário, a grande maioria queria e aprovou a eleição de Odone. Entretanto, cada vez se torna mais clara a falta de sintonia e aparente diálogo entre a direção e a comissão técnica, personificadas em Odone, Vicente Martins e Portaluppi. A atribuição de culpas pela eliminação na Libertadores é o espelho da situação, onde o presidente e o treinador trouxeram 100% dela para si.

Parecia um consenso: a gestão Duda Kroeff foi um fracasso. Crises nas diretorias de futebol comandadas por André Krieger e Luís Onofre Meira, em 2009 e 2010, respectivamente, enfraqueceram muita a imagem do presidente, que, apoiado por Fábio Koff, venceu a guerra política de 2008 que, na minha humilde opinião, tirou o título brasileiro de 2008 da Azenha. Entretanto, a reta final do período Duda, já com Alberto Guerra como homem forte no futebol, foi de relativo sucesso, com a chegada de Portaluppi, a fulminante arrancada no 2º turno do Brasileirão'10 e a posterior vaga na Libertadores'11.

A vitória de Odone nas eleições passadas, com o apoio maciço de setores influentes da torcida gremista (dentre elas a Geral do Grêmio - composta basicamente por sócios), tinha como parâmetro a gestão Duda, onde todos (inclusive este escriba) pensavam: "bom, com o Odone não pode ser pior do que foi com o Duda". Ledo engano. Odone priorizou o projeto Arena, que, a bem da verdade, está saindo do papel, com obras avançadas às margens da BR-290, mas simplesmente esqueceu de fazer futebol. Ou o pensou como em 2007, e seus reforços de grife, atacantes bala, entre outros devaneios da época.

O torcedor queria seu time reforçado para a disputa de uma Copa. E viu uma diretoria esforçada em trazer um jogador de fora do país, que, diga-se de passagem, com ele não seríamos capazes de ganhar a Copa; sem ele também não fomos. Incompetência elevada aos níveis mais absurdos desde a era Ob&%#. Enquanto os esforços eram direcionados a este atleta (deixo avaliações à cargo da maior torcida do Brasil), os reforços para posições pontuais do time não chegavam e, quando chegavam, eram de nível duvidoso. Talvez o único jogador que chegou com aval, e cartaz apresentado dentro de campo foi o Rodolfo, que vem se mostrando melhor com o teclado do que com a bola.

Os resultados obviamente não vinham, as rusgas de Odone com Portaluppi aumentavam a cada dia, pois o presidente queria um Grêmio retranqueiro - a Taça Farroupilha foi a resposta de Renato - e o técnico é um ofensivista nato, e a coisa começou a criar peso. As lesões de atletas não ajudaram muito, mas houve muito tempo entre as saídas de Jonas e F. Santos, as lesões de Lúcio/B. Collaço e André Lima, e os períodos de inscrições na Libertadores. Jogamos uma decisão de oitavas-de-final na Copa com Lins "bate-e-volta" e Júnior Viçosa no ataque. Alguém na imprensa falou, e eu concordo: foi o pior time do Grêmio que entrou em campo para uma partida de Libertadores. Mérito da atual direção, com aval da comissão técnica.

maio 05, 2011

"Não se termina", mas enfraquece [parte I]

Assim como o colega @lauro7, fazia algum tempo que não escrevia nada, e a pretensão também não é a de fazer um monólogo, só que este é um momento propício para a exposição de algumas opiniões que se fazem necessárias. A eliminação Tricolor na Copa Libertadores deixa muitas marcas no torcedor combalido, que não sabe o que é comemorar um título decente há quase 10 anos, e nos traz diversas conclusões sobre o que acontece dentro do clube, sempre de acordo com o que externam os dirigentes e pessoas que estão no dia-a-dia do Grêmio. Assim o farei, em 3 partes, antes da decisão do Gauchão mais valorizado da década, devido as circunstâncias.

Primeiro, dentro de campo

O Grêmio não foi eliminado pelos Cruzados de Chile porque teve azar, porque os gols não sairam, porque o Borges foi expulso, ou porque a Imortalidade não apareceu. O Grêmio perdeu, pura e simplesmente porque tem um time mais fraco que o da Universidad Católica. É doloroso chegar à conclusão que um clube que não tem um décimo da tradição que o Tricolor tem, possui um time tecnica e taticamente melhor para disputar um mata-mata copeiro.

Não são os desfalques; o Grêmio versão 2011 nunca convenceu, seja jogando completo, com força máxima, seja com seu time reserva, que inclusive venceu um GREnal em fevereiro. Parando para analisar friamente, o Grêmio não fez uma boa partida sequer fora de casa, tanto no Gauchão, quanto (e principalmente) na Libertadores. Vejam bem: com o time principal, e com bola rolando, o Grêmio só venceu o Pelotas e o Cruzeiro fora de casa em 2011, é muito pouco, ainda mais se formos considerar adversários na Libertadores do naipe de Liverpool/URU e León/PER (para ficar nos que não perdemos).

Comparando com o time do ano passado, que venceu a maioria dos jogos longe do Olímpico, depois que Portaluppi assumiu, a campanha deste ano é digna dos (não) saudosos tempos de Paulo Autuori na casamata - com a diferença que deixamos de ser invencíveis em nossos domínios. Por falar no ano passado, ninguém nunca ousaria reclamar a falta dos criticados Fábio Santos e Paulão; eu, pelo menos, acho que foi uma magia que trouxe liga àquele time, onde até Gílson e Diego Clementino conseguiam render acima do esperado, só que a magia acabou, nos vimos com o real Gílson e Rafael Marques no lugar dos supracitados desertores.

Muitos consideram a saída de Jonas o evento-chave para a decadência do time. Eu já discordo, tendo saído o Jonas, caberia ao técnico apostar em outras alternativas, de acordo com as características dos jogadores que ficaram. Sempre fui um defensor ferrenho de que o 3-5-2 era a melhor alternativa com os jogadores à disposição (considerando a força máxima), mas o losango de meio-campo com a bizarra concepção de que Adílson teria mais capacidade de jogo que Fábio Rochemback parecia ser eterno. Sejamos justos, parecia, porque Renato conseguiu emular Roth na último domingo, armando um 3-6-1 lamentável, com 3 volantes.

Renato, Renato... Completamente compelido pelos males do bruxismo crônico, o outrora Santo pareceu querer operar milagres em jogadores com saúde técnica de causar inveja a qualquer Lázaro. Amigo dos estrelões e dos perebas, indicou um problemático Carlos Alberto que não trouxe nenhum resultado, insistiu com Borges ao lado de André Lima, não teve peito para sacar do time Rodolfo e Gabriel quando estes passaram a comprometer, morreu abraçado com Gílson, Rafael Marques e Lins, e tem paixão por Fernando e Willian Magrão, "pratas" da casa. Infelizmente, a eliminação gremista passa pelo nosso ídolo máximo (dentro das 4 linhas).

maio 01, 2011

Eliminações que não diminuem o gremismo

Depois dessa semana de resultados negativos para nossas cores, passo a refletir sobre o porque de vestir essa camisa, entoar esses cantos e acompanhar de maneira irracional este time. Não é uma crise de fé, muito menos de paixão. E foi por isso que voltei a escrever hoje. Depois de uns seis meses sem nenhuma inspiração.

Enfim. Depois da eliminação do Grêmio na Taça Farroupilha e na Copa Santander Libertadores, de ouvir muita corneta, diga-se de passagem, mais dos pelotenses do que dos colorados.

Cheguei a conclusão de que o gremista - por mais que tenha uma sala de troféus abarrotada - não vive destas conquistas. O gremismo se dá a partir do momento que você se encanta por um time que lutará até o fim, independente do resultado. Um time que é derrotado sim, eliminado sim, como qualquer outro. Mas é persistente, lutador, guerreiro. Talvez venha daí o significado do apelido imortal. É bom que isso fique claro. Não somos imortais por que não perdemos, mas sim por que não desistimos. [P.S.: E aos presidentes recentes do Grêmio, a folclórica imortalidade tricolor reverte resultados a favor de quem trabalha sério. Não se invoca a imortalidade no grito para consertar vossas incompetências, pois ela não vêm. E chega de usar o Grêmio como palanque eleitoral.]

Continuando, não sou gremista por causa dos craques. Renato é craque, é o maior ídolo, indiscutivelmente, e só faz aumentar essa condição na beira da cancha, mesmo sem resultados. Mas não serão Jonas, Douglas, Maxi López, Ronaldinho, Zinho (dentre os mais recentes) que despertam esse sentimento na torcida. Sou gremista pelo mesmo motivo que leva caras como De Leon, Tarciso, Osvaldo, Mazaropi, Arce, Dinho, Goiano, Paulo Nunes - atualmente Adílson e Rochemback - a jogarem as partidas como se fossem as últimas e defenderem essa camisa até o fim.

Sou gremista de ganhar Libertadores em Medellín com cartel armado dentro do estádio. Sou gremista de perder fora e virar o jogo em casa. Sou gremista de jogar com resultado de baixo do braço. Sou gremista de fazer um gol e segurar na base da porrada. Sou gremista de não desistir do time mesmo com pênalti contra e quatro jogadores expulsos. Sou gremista de acreditar no time sem sete titulares e apenas 15 em condições de jogo no plantel, fora de casa, com resultado adverso de 2-1. Não deu, paciência. Mas o sentimento não se termina.


janeiro 26, 2011

RT | Cala a boca, torcedor!

José Pedro Goulart
De Porto Alegre (RS)

Atenção leitor, esta não é uma coluna de esportes. Se você por acaso leu a minha última, sobre o Ronaldinho, pode ficar com essa impressão. Mas garanto que só volto ao tema pelas circunstâncias. É que o Jonas, atacante do Grêmio (sim, novamente o Grêmio), deixou os clube como quis e ainda mandou que a torcida calasse a boca na última vez em que jogou pelo time.

Cabe esclarecer quem é o Jonas para um passante desavisado: não, ele não é um Ronaldinho, um Ronaldo, menos ainda um Renato. Por outro lado, sim, ele foi o goleador do último Campeonato Brasileiro, jogando pelo Grêmio, pago pelo Grêmio, recebendo passes de jogadores do Grêmio, festejado, estimulado pela torcida do Grêmio.

Pois o Jonas saiu. E saiu, como dito, arrumando uma briga oportunista com a torcida, com o dedo na boca num gesto de quem exige silêncio: calem-se! E ainda chutou a bola em direção aos pagantes - um ator que joga o sapato na plateia. Depois do jogo, saiu de cena e mergulhou num covarde silêncio.

Eu aqui não quero falar do Jonas, do contrato mal elaborado, mal proposto por quem assinou pelo clube. Eu aceito as condições que lhe dão o direito de fazer o que bem quiser - e ele que faça as contas com a sua consciência.

Eu quero apenas me dirigir ao torcedor de futebol no Brasil. Seja do Flamengo, Corinthians, Fluminense, Palmeiras, Vasco, Santos, São Paulo, Bahia, Botafogo, Cruzeiro, Atléticos, do Olaria, Bangu, enfim, e do Inter e do Grêmio, claro. Vocês sabem por quem estamos torcendo? Vocês sabem afinal qual é a nossa parte nessa cantoria desafinada?

Somos um número - um bilionésimo número depois da vírgula.

Aquele herança afetiva de quando íamos ao jogo, levados pela mão do nosso pai, avô, tio. Aquela lendária história contada e recontada sobre o goleiro que morreu ao defender um pênalti decisivo, ou sobre o atacante que jogou com o pé quebrado. Tudo isso virou farofa nostálgica com pitadas e de pieguice, polvilhada de um romantismo tolo.

Não bastasse o único apelo da grana para um jogador jogar num clube hoje em dia, com trocas de camisas e beijos em distintivos diferentes a cada ano, a Seleção privilegia os que jogam fora - estimulando ainda mais o êxodo.

Basta. Chega. Que se convoque jogadores daqui e ponto, como forma de garantir algum interesse. "Tupy or not tupy!".

Que se façam jogos em horários humanos, mesmo que interfiram na novela das 8. Que seja devolvido um aspecto perto do original às camisetas, privilegiando as cores, os distintivos: os jogadores de hoje parecem homens-sanduíches, verdadeiros ambulantes de propaganda.

Todos sabemos do mundo corporativo. Da necessidade de ganhos. Mas qual é o fim disso, afinal? Quais os limites? Uma fábula cuja moral é sempre invertida? Cadê os mocinhos, os heróis, os autênticos? Onde se pode achar um pouco de amadorismo no meio dessa indecente busca de resultados? Até quando vamos frequentar um circo onde os palhaços ficam nas arquibancadas?

Pois bem.

Nós que deixamos a filha de sete em casa no domingo, ignoramos o lazer da família, botamos a grana - que muitas vezes faz falta - no clube; que destinamos nossa audiência, nossa paixão e tudo isso com uma fidelidade de cachorro. Nós que enfrentamos estádios sujos, banheiros podres, violência nas ruas. Nós que suportamos o frio, a chuva ou a vergonha de uma derrota, avisamos:

Nunca, sob nenhuma hipótese, aceitaremos que um outro jogador - seja milionário, craque ou perna de pau, nos mande calar a boca.

O resto nós ainda vamos discutir.

Twitter: @ZPgoulart

janeiro 13, 2011

Quem ri por último...

Não concordo com a imprensa sulista que diz que a novela não teve um final feliz.
Bem pelo contrário. Teve um grande desfecho. Todos os pares ficaram com aqueles que preferiam. A torcida fechou junto com o Grêmio, um pacto em busca do tri, e o time teve confiança reforçada. O Felipão e o Palmeiras redobraram o mau humor nas entrevistas coletivas. O Assis dobrou a pedida e levou mais dinheiro ainda (teoricamente*). O Milan conseguiu se livrar de um jogador decadente e baladeiro sem precisar pagar salários altos até o meio do ano. O Ronaldinho ficou perto da praia, do morro, do trago e do samba. E o Flamengo contratou mais um jogador pilantra que vai jogar mais ou menos, sugar as finanças do clube e ser esquecido pela "massa"(teoricamente**).

Enfim, todo mundo ficou com o que gosta, e tem de melhor.

Não culpo o Flamengo nesta negociação com o dentuço pilantra. Mas acho ridícula a manifestação de alguns torcedores (!) rubro-negros ofendendo o Grêmio por fracassar na negociação, que agora vimos, já estava direcionada a tanto tempo. Zoem a palhaçada das caixas de som a vontade, mas lembrem que foram vocês que fizeram isso primeiro.


Cuidado, é uma cilada, Fla!
Os flamenguistas que hoje comemoram a contratação do pilantra precisam perceber que o contrato é de um risco extremo. A maior parte do salário do dentuço viria de ações de marketing que podem ou não acontecer. E qual empresa irá querer ligar a sua imagem a de um dentuço pilantra que conseguiu se queimar com boa parte dos cidadãos brasileiros (torcida do Grêmio, Internacional, Palmeiras, e também possivelmente Corinthians, além dos rivais Vasco, Botafogo e Fluminense, e dos demais torcedores brasilienses que o culpam pelo fiasco de 2006) ?
É bem possível que o time carioca tenha que assumir a dívida no final das contas. E o Assis não costuma deixar barato.
Inteligente também foi fixar uma multa tão alta no contrato. Se vocês desistirem de pagar, como fizeram com o Petkovic, Corrêa e Kleberson agora, terão de pagar uma quantia absurda para o infame leiloeiro do Lami.

Mas, deixa pra lá. Vocês curtem isso mesmo. Cadê o salário de novembro, Patrícia?

É uma cilada, Pilantra!
Jogar no Flamengo é uma cilada para o pilantra. O clube não tem um histórico
de valorizar seus jogadores. Nem se forem campeões.
Zico ganhou o mundo e foi escurraçado do clube por um ex-comandante de torcida organizada que agora comanda as FINANÇA$ do clube. Coitadinho do Galinho, só queria ver o relatório mensal das contas.
Andrade ganhou o Brasil recentemente e depois foi enviado à forca. Parou no poderoso Brasiliense, após chorar na tv falando de racismo.
E agora, Pet e Kleberson devem seguir o mesmo rumo do comandante de '09.

Os jogadores mais lembrados do clube não são por motivos campais. Bruno tá famosão, olha aí.
Não receber salário não deve assustar o pilantra, não é mesmo?

Mas vai saber, eles se gostam. Pilantragem é por lá mesmo. Em Porto Alegre não dá pra amarrar a namorada no morro, ou deixá-la no sítio com os rottweillers.


Eu estou esperando para ver quanto tempo vai durar isto. Pra falar a verdade, flamenguistas, a novela apenas começou. Vamos ver quem vai rir por último.

Isso é o que eu penso. Mas o João H. Marques foi mais correto nas suas opiniões:

O inútil e o desagradável


Era rentável para ambas as partes. O Grêmio corrigia um erro administrativo-jurídico de 2001, ganharia uma boa receita, e o rapaz de origem pobre, hoje rico, apagaria os traumas do passado, além de voltar pela porta da frente, já que saiu na brecha dos fundos.

Não rolou. Mais uma vez a ganância de sua família, a esquizofrenia medrosa de ficar pobre, e o descaso com quem impediu sua fome e bancou sua revelação, e de seu irmão, ficaram evidenciados.

A transferência para Suíça não foi esquecida, e a loucura de culpar um clube centenário pelo óbito do “profeta” João Moreira também não. É o que parece. Afinal, um atleta que a todo o momento durante uma década colocava o Grêmio como seu time de coração, e agora, inexplicavelmente comete tal atrocidade em seu regresso ao Brasil, não se pode dar outra explicação além de delírios psicóticos familiares.

Pobre guri, cresceu dentro do clube, ganhou status, jogou bola, e sumiu… Depois volta, sem ter virado Homem de verdade, e deixa seu destino nas mãos, nos bolsos, de seu irmão.

Útil só se fosse ao Grêmio. Em qualquer outro clube, será mais um jogador, mais uma marca esportiva do que um atleta focado nas conquistas. Uma marca cara, que há muito sem conteúdo sincero, sem futebol.

Inútil, aproxima-se de um clube de regatas desagradável. Um clube que surgiu da inveja de quem mandava nas regatas da Guanabara no século retrasado. E quem mandava nada mais era do que um rival. Ora, esse lance de nascer da rejeição, da inveja, sobretudo das glórias rivais, nós sabemos que não dá certo… Afinal, no RS não é diferente.

E o desagradável clube carioca que nasceu da inveja do rival-superior no remo, seguiu seu rumo ao longo do século passado, fazendo uso de subterfugíos midiáticos, angariando uma massa distante do estádio, que segue apoiando na TV…

Aliás, não tem como ninguém pisar em estádio, porque tal clube não tem estádio.

Uma Taça Libertadores achada no meio da mídia, vários títulos nacionais em mesma década sob a égide da ditadura militar, uma história oriunda da inveja, e uma massa doentia distante da realidade do clube… Até porque basta visualizar o quadro social irrisório de tal clube basicamente composto pela classe “lebloniana”, e outras camadas da burguesia carioca… Porém, ainda assim, dizem ser clube de massa… Não seria o clube da farsa?

De fato, Ronaldinho, agora inútil, segue ao clube desagradável, para encerrar sua carreira. Com muitos amigos, diz ele. Muitos amigo$…

Seria perda de tempo, reafirmar que o Grêmio é imensamente maior do que qualquer atleta. Que somos um clube centenário-tradicional, formado em seu quadro social, por todas as classes e camadas sociais do Rio Grande do Sul, com representatividade forte no mundo inteiro. Somos o Grêmio, aquele que nasceu para o futebol, pelo futebol, e sempre honrou suas inexoráveis e imortais três cores.

O Grêmio de DUAS Taças Libertadores, que busca a terceira no presente ano. O Grêmio de tantas glórias, de tantas troféus e faixas. O Grêmio que calou o Maracanã diversas vezes, inclusive sendo a primeira equipe a silenciar o “maior do mundo” justamente contra o clube desagradável em 1950… Depois o Uruguai viria a imitar. O Grêmio ora derrotado algumas vezes, algo normal e inerente ao futebol. O Grêmio que caiu em casa em 1982 sendo roubado pela década midiática do clube desagradável. O Grêmio vingativo de 1997, com um time de baixo nível técnico derrotando Romário, funk, e Cia.. O Grêmio de 2011 que custe o que custar vai buscar sua terceira Taça Libertadores da América. Afinal, clube grande não pode ficar parado no tempo, nem se contentar apenas com uma Taça de enorme valor.

1997 - silêncio na f...

Só o que interessa é a Libertadores. O Brasileirão, a Copa do Brasil são taças, ok, mas, nada mais são do que caminhos para a Copa Libertadores. Nossa obsessão. E, lá vamos nós. Quem é Gremista “fecha com o certo”, e certo é o Grêmio, aquele que nada pode ser maior. Clube concreto. Não somos uma mentira contada mais de mil vezes, somos uma realidade, somos suor, sangue, e lágrimas de vitórias.

Nossa querida cria deve ficar disputando o mais “charmoso” (risos) campeonato estadual, e pensando que está cumprindo papel rumo à vaga na seleção do gremista Mano Menezes.

Não pode esquecer de que o clube desagradável costuma apagar da memória seus notórios ídolos, basta lembrar o caso Zico, o caso Andrade. Com Ronaldinho não será diferente. Quer dizer, não se sabe, porque seu irmão hiper-mega-ultra leiloeiro, ops!, empresário, pode sempre surpreender.

O Grêmio não esquece seus ilustres. De Nelson Gonçalves, Lupicínio Rodrigues, Elis Regina, por Tesourinha, Everaldo, Yura, Renato Portaluppi, Baltazar, Fábio Koff (que ajudava na negociação), Paulo Nunes, Jardel, Scolari, Carlos Miguel (recordar é viver…), Paulo Odone… São tantos seres iluminados na história do Tricolor que se for falar de Grêmio, não vamos terminar…

Mas, você pobre guri do modesto bairro de Vila Nova, filho de dona Miguelina, funcionária da prefeitura de Porto Alegre, e do “Profeta” João Moreira, vigia tricolor, mesmo depois de ter sido sustentado pelo maior clube do Rio Grande do Sul, resolveu negar sua origem, e dessa forma, não será lembrado como notório imortal tricolor. Nem mesmo será bem recebido em sua terra natal por não ter honrado seu “sobrenome” (gaúcho).

Por fim, desejamos toda a sorte ao mais novo membro do time desagradável, o hoje inútil, senhor marketing Ronaldinho. Que curta bastante praia na cidade maravilhosa, até porque em Porto Alegre só temos piscinas… Casas com piscinas… Disso ele nunca vai esquecer.

*João H. Marques, é sócio-proprietário do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, reside na cidade maravilhosa há 6 anos, e avisa ao departamento jurídico do clube para não esquecer do percentual de clube formador! E o Rodrigo Mendes segue no “é tudo free… Nós não vamos pagar nada”, cambada!

Update: Para quem não entendeu, a referência do autor do texto à “piscina”, no último parágrafo, diz respeito à casa que o Grêmio deu para família e não ao óbito de alguém.

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