outubro 20, 2009

Só com Perea, Grêmio precisaria de variação tática

Não há semana melhor para iniciar com essa coluna. A semana do Gre-Nal é o momento propício para começar a falar sobre o que está por trás do futebol. A tática, a estratégia e tudo aquilo que passa por esse objeto tão ilustre, imortalizado por Joel Santana.

O Grêmio está numa situação difícil. Sem Jonas e Herrera lesionados, López e Tcheco suspensos, o treinador Autuori vai ter à disposição apenas Perea, e terá que lançar mão de alguns jovens no ataque. Aliás, o 'delantero' colombiano deu esperanças à torcida gremista graças ao belo gol marcado contra o Coritiba, no domingo.

A minha sugestão para Autuori é que repita o esquema do Corinthians campeão da Copa Brasiliense '09, em cima do próprio Internacional.

Usando Adílson na vaga de Tcheco, o Grêmio ganha na marcação, mas perde em ofensividade. O Internacional de Mário Sérgio provavelmente virá no 3-6-1, com o objetivo de dominar o meio-campo, e por isso, os três volantes seriam necessários.

Ainda justificando os três volantes, eles também tem participação ofensiva. Adílson e Rochemback são volantes mais móveis do que Túlio, que finalmente se achou no time na partida contra o Coritiba. Túlio é "centro-médio", como diria meu pai, e só. Adílson e Rochemback funcionariam como vértices laterais de um triângulo no meio campo, que tornaria-se um losango a partir do recuo de Perea.

O colombiano, em tese o único atacante, tem essa característica de sair bastante da área, não sendo o centroavante fixo, podendo fazer essa função.
Souza e Douglas Costa atuariam como wingers, (semelhante a Dentinho e Jorge Henrique no Corinthians), jogando com os laterais Mário e Lúcio, mas também cortando para o meio, já que ambos têm facilidade de chute tanto com a direita, como com a esquerda.
O esquema funcionaria como um 4-3-3 com a bola, e um 4-5-1 sem ela. Perderíamos a jogada aérea, mas ganharíamos em habilidade com a bola no pé, já que Índio e Sorondo não me parecem velozes o suficiente para acompanharem o ritmo de Souza e Douglas.

Obs.: Vou tentar um update mais tarde, o post ficou meio tosco.
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1 comentários:

  1. Alemão,

    "Usando Adílson na vaga de Tcheco, o Grêmio ganha na marcação, mas perde em ofensividade." - Discordo, cara. Sem Tcheco, o Grêmio não perde em nada, o capitão tá que é um vulto no campo.

    E penso que, nesse esquema proposto por ti, deveria ser usado o expediente dos "pés trocados", com Souza na esquerda e (o podre do) Douglas Costa na direita. Se for para ser assim.

    Mas, pessoalmente, acho melhor ficar no 4-4-2, só que migrando para um 4-3-1-2, com um cone ao lado do Perea. Ou então que se dê uma chance ao Roberson, para sair jogando. Renato Cajá e Douglas Costa... isso tem que ter fim!

    Abraço!

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