maio 03, 2010

A hora da conquista

A maioria dos leitores aqui, assim como este que vos escreve, devem ser frequentadores assíduos de baladas. Pelo menos no meu imaginário, os leitores aqui são jovens e com muito gás para oferecer à vida. Seja como for, também sou frequentador de baladas. Já frequentei baladas internacionais, de nível, me destacando dentre as pessoas nas festas. A situação financeira deixou de ajudar, fui tomado por más influências, e fui parar nos bailões de 2º nível do Interior. Atualmente, as coisas estão menos complicadas, voltei a participar de festas da elite, e de algumas internacionais. É, tá melhorando... Nas festas um dos principais objetivos, além da diversão, é, como diriam César Oliveira e Rogério Melo, 'de enfrenar um namoro'. Em tempos exíguos, cheguei a catar umas castelhanas nas tais festas no estrangeiro. A alemã foi a melhor de todas, feito que conto para meus amigos até hoje. Recentemente, aqui no Brasil, mesmo, andei saíndo com uma baranguinha, mas, que, na hora da verdade, se arrumou bem, fez tudo direito, e ainda me orgulho de a ter tido. Flertei com 2 castelhanas, depois daquilo. A primeira me foi roubada por um argentino, cheio do 'toco y me voy', chegando a me ameaçar na frente de minha casa, aos gritos, o desgraçado. A outra foi um mineiro, cheio daquele jeitinho quieto, maroto: algumas semanas depois, nos encontramos novamente, e dei um laço no cara de BH. Mas, a última conquista tem mais tempo que isto, e foram 2 prendas, em 2 bailes consecutivos que participei. Naquele tempo era o máximo tu ires no CTG e levar a prenda para casa, contando com aquela cambada de gaudérios que, além de saber dançar, andavam com facões na bota que chegavam a reluzir no breu. Hoje, 'pffff', não é mais que obrigação tu pisar em um baile gaúcho e levar uma prenda para casa. Não precisa mais ter cavalo, um carro meia-boca já basta. Fui lá, no último domingo, com meu carro usado, lá de meados dos anos 90, ver se conseguia alguma coisa decente. Chegando lá, um bando de mulheres fracas correndo atrás de mim, era uma coisa bizarra. Acabei pegando uma morena que, putz grila, estava longe de ser grande coisa, foi até minha casa, e me sacaneou, dizendo que eu não tinha 'aquela potência'. "Se ferrar", pensei eu, mas, é melhor pegar essa que diz que tu é brocha, do que não pegar ninguém. Estou de olho em uma loira. A última parecida com ela com quem saí, deve fazer o que, uns 10 anos, mais ou menos. Ela não é tão linda, mas tem um nível social invejável, inclusive nos leva para outros países a passeio. Quarta-feira teremos mais um encontro, informal, ainda está longe da hora do pulo. Estou sabendo que tudo pode ir por água abaixo, se eu ratear, mas, aquela morena maldita me deixou enraivado a tal ponto de só querer a loira. Ela vai ver o brocha, depois não vem chorar as mágoas quando me ver de mãos dadas com a outra nas ruas. O problema é: será que conquisto a loira, mesmo tendo uma situação líquida nem tão ativa assim, e um carro meia-boca? Ou o que tenho em mãos só serve para conquistar a morena folgada?
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