agosto 04, 2011

Brochou...

Ontem começou uma nova fase no Grêmio: a fase terminal. O [péssimo] empate com o Atlético Mineiro, por 2-2, revelou o que muitos sabiam, e preferiam não acreditar, que o time do Grêmio não só é insuficiente para brigar por título/G4, como também tem e terá problemas para manter-se respirando no campeonato.

As coisas parecem ter sido feitas erradas desde o começo do ano. Quer dizer, no início do ano as coisas sequer eram feitas. Ano passado eu mesmo falava pejorativamente dos conceitos de "planejamento" do ex-vice de futebol Luís Onofre Meira. Pois bem, em 2011 o clube demonstrou que não tem nada de nada no que tange à referida conceituação.

O passado em questão remete aos últimos 5 dias: derrota para o Flamengo, saída do Movimento Grêmio Independente (na relevância maior do dr. Antônio Vicente Martins), chegada de Paulo Roberto Jardim Pelaipe, e com devida [?] remuneração, e a volta, por falar em conceitos, de algumas ideias que pareciam perdidas em algum lugar de 2007 ou 2008.

Para ser breve: "clube A é um clube B com grife"; "só estamos esperando o fax"; "traremos a cereja do bolo"; "o nosso atacante 'bala' está chegando". Pérolas do nosso diretor executivo remunerado. Na sua [re]apresentação, ele usou os termos "ralar a bundinha no chão" e "o time vai mostrar tesão".

Reservo este parágrafo para risadas, choros, socos no teclado ou monitores voando.

Pelaipe cumpriu as promessas, inclusive a mais improvável: um time com tesão [representado no centroavante de 48 horas, famoso estuprador de moças francesas], e que ralaria a bundinha no chão. Ou seria "na boquinha da garrafa", com a ridícula atuação de ontem? Bom, não vou me ater a detalhes de dentro do campo.

Concluo com a convicção de que foi um erro a volta do Pelaipe, mais um erro em um ano [totalmente] falho da direção, erro este que pode comprometer o clube no curto/médio/longo prazo. E jogo a pá de cal com uma tuítada de ontem, que resume a situação: "Do tesão à disfunção erétil. Um time insuficiente e um clube perdido. Rumo aos porões do futebol brasileiro. Parece não ter volta".

Jhon Willian Tedeschi,
Sócio-torcedor desde 07.08.2010.
@jhontedeschi
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